Ainda nesta sopa de palavras que povoam o nosso dia
a dia, há aquelas menos nobres como guerra, fome, tóxico, incompreensão,
intolerância social, política e religiosa. Que boas reflexões nascem de todas
as palavras deste texto. Além da grande palavra, PAZ, ainda não citada! Como
disse o Papa Francisco, no início deste mês de setembro: “queridos (jovens),
rezai comigo pela paz no mundo. Queremos que nesta sociedade, dilacerada por
divisões e conflitos, possa romper a paz! A única guerra que todos nós devemos
combater é a guerra contra o mal”. Sábios pensamentos. Inovação, mudança, que devemos
perseguir, sempre!
29 de setembro de 2013
Mudança, inovação, transparência, comportamento
Uma sopa de palavras modernas e bem atuais em nosso
dia a dia. Todas são valiosas. Nas relações familiares, sociais ou
profissionais elas cabem em determinadas situações e momentos. O
conservadorismo puro e simples, sem levar em consideração a evolução constante
é perigoso porque pode construir uma visão medrosa, embaçada e porque não dizer
ultrapassada frente à realidade. Postura arrojada é fator de evolução. Coragem.
É disso que o ser humano moderno precisa independente da idade, para encarar a
sociedade pós-moderna, composta de elementos pouco conhecidos há 15 ou 20 anos
atrás: a popularização da internet, o mundo online, os computadores
ultrapossantes, as redes sociais. O medo do novo faz parte da natureza humana e
é um fator de proteção. Quem não tem medo, em geral se dá mal. É ingênuo. O
medo é positivo, traz conforto e segurança. Mas não se pode agarrar demasiadamente
a ele. Vale a pena correr o risco e ir além, abrir mão das respostas já
conhecidas. Uma boa atitude, é viver para o ganha/ ganha e não para o ganha/perde. Mais do igual, não muda nada. O que vale realmente é o mais do mais. Isso é o melhor e que serve para todos: mais do mais. Para os impetuosos ou para
aqueles com comportamentos menos audaciosos. A grande verdade é que apenas a mudança
move a vida do homem e mudar é propor o novo, arriscar avaliando as metas e as
consequências das atitudes tomadas. Sem aventura. Porque em geral, a aventura
não é medida e o que não se mede não serve para nada. As boas mudanças nascem com
certeza, de indivíduos que pensam na sociedade com coragem, boas intenções e a
serviço do bem comum. Não se sinta menor se você perceber que no dia a dia não
tem tanta capacidade de inovar. Afinal, são sete bilhões de pessoas que habitam
o nosso planeta. Imagina se todos fossem audaciosos, inovadores, loucos por
mudanças. Viveríamos em um mundo incompreensível ou seria um mundo ainda muito
melhor. Fico com a segunda opção. Mas não é essa a realidade.
12 de setembro de 2013
Vamos identificar os antigos alunos na foto?
Vamos identificar? No velho esquema do complete a lacuna, vamos ver quem consegue identificar os antigos alunos da foto. Mário Vanzan, enviou a foto do seu acervo fotográfico do Seminário, e identificou muita gente.
Mas faltam, ainda, muitos antigos colegas.... Quem são?
Mário escreve: a foto é do dia 7 de setembro de 1965, (quando) seu amigo Mario Vanzan subiu o Pico do Alcobaça (1.840m/altitude) com muitos colegas... A foto é um registro histórico, que merece espaço no blog 'Amigos de Corrêas', com um desafio aos frequentadores da página de identificar todos os integrantes na foto.
Mas faltam, ainda, muitos antigos colegas.... Quem são?
Mário escreve: a foto é do dia 7 de setembro de 1965, (quando) seu amigo Mario Vanzan subiu o Pico do Alcobaça (1.840m/altitude) com muitos colegas... A foto é um registro histórico, que merece espaço no blog 'Amigos de Corrêas', com um desafio aos frequentadores da página de identificar todos os integrantes na foto.
ENTÃO, VAMOS LÁ: Em pé, da esquerda para a direita: Geraldo Majela Santiago, ................., Almir Morais, Adamastor, Benevides, Joaquim Nésio, Valter Santana, ......................, Juliano, Ademar Franco. Sentados ou ajoelhados: Celso Silva, Ovídio, Clésio Fernandes, Juventino, Juscelino Dias, Artur, Geraldo Policarpo, Mario Vanzan, Ildeu Ferreira Malta, Francisco Canindé, ..........................
4 de setembro de 2013
O ateísmo é um fenômeno pós-religioso; supõe uma religião e ‘se ergue contra ela’ à guisa de crítica ou de réplica.
Vistes um dia a Napoleão ou então conhecestes alguns dos povos bárbaros extintos atualmente? Se mesmo sem teres visto neles acreditais, porque não acreditar em um Deus tão visível aos nossos olhos?
Ante o hodierno problema do ateísmo, a conclusão da existência de um Deus se transformou não exclusivamente em dogma de fé, mas fruto de uma demonstração. E os argumentos cientificamente desenvolvidos não podem ter como resultado senão esclarecer e fortificá-la.
O ateísmo é, em poucas palavras, a atitude de quem nega ou ignora a Deus. Segundo Bettencourt: “os estudos recentes manifestam que o ateísmo não é um fenômeno primitivo da humanidade, mas sim, um fenômeno pós-religioso, ou seja, um fenômeno que supõe uma religião e que se ergue contra ela, à guisa de crítica ou de réplica”. 1
Em outros termos, o ateísmo não é uma manifestação espontânea da natureza humana, pois como a própria História nos narra desde a mais remota Antiguidade, nenhum povo ficou sem ter um Deus – ainda que falso -, e, portanto, sem uma religião à qual aderir.
Lançai um olhar sobre a superfície da terra, dizia Plutarco, e achareis cidades sem muralhas, sem letras, sem magistrados, povos sem casa, sem moedas; mas ninguém viu jamais um povo sem Deus, sem sacerdotes, sem ritos, sem sacrifícios. Todos os povos, cultos ou bárbaros, em todas as zonas e em todos os tempos, admitiram a existência de um Ser Supremo. Agora bem, como é possível que todos tenham se enganado a respeito de uma verdade tão importante?
Contudo, o mundo moderno criou outro obstáculo para poder esquivar-se dessa crença: a separação da fé e da razão. Segundo o professor Plinio Oliveira este apartamento, onde a teologia deve cuidar exclusivamente da Revelação e a filosofia da razão natural é extremamente errada: “a razão se baseia em fatos que estão no seu conhecimento, e a fé é algo que a razão não deduziu, mas que você conheceu através da Revelação. Ambas são certeza, se bem que a maior é a fé”.2
A exemplo da retina que só captura a visão das coisas que estão ao seu alcance, a razão chega até os seus limites e a fé complementa de forma superabundante a insuficiência daquela.
A este respeito afirma o salmo: “Dixit insipiens in corde suo, non est Deus” – Diz o insensato em seu próprio coração, Deus não existe! – (Sl 13), ou seja, o insensato, aquele que escolheu a via do mal, a fim de abafar sua consciência tenta assegurar a inexistência de Deus. Portanto, o insensato que declara não haver Deus em seu coração, de alguma maneira O percebeu com seu entendimento, e se O percebeu, compreendeu que poderia existir em realidade, mas escolheu negá-Lo.
Como provar, então, fisicamente a sua existência?
São Tomás de Aquino3 desenvolve cinco vias para prová-la.
Primeiramente tomemos a do movimento. Todos os seres são movidos por um motor, é a lei da inércia, pois um corpo em repouso não pode decidir por si mesmo pôr-se em movimento.
Assim, os mares, as galáxias, os ventos, supõem um motor primeiro movente, que só pode ser Deus, um Ser Imóvel (no sentido que é o único a ter essa autonomia) e Absoluto. A este respeito considerava um grande General: “Que significa a mais bela manobra militar comparada com o movimento dos astros?”.
Em segundo lugar temos a causalidade, todas as coisas que existem supõem uma causa primeira que as fez, para qual todas tem uma ligação e subordinação, que só pode ser Deus.
Também a contingência se encontra nessa lista, uma vez que o mundo físico é feito de seres contingentes, por onde uns dependem dos outros. Logo, é preciso existir um Ser que seja a Razão Suficiente das demais, ou seja, Deus.
Os graus de perfeição são postos em quarto lugar, pois tudo no mundo possui perfeições limitadas e em diferentes graus, desde uma joaninha, até um magnífico pôr-do-sol. Ora, dessa realidade se deduz a existência de um Ser ilimitadamente perfeito, que é Deus.
Por fim, na última prova há a ordem e finalidade do universo. Quem contempla o céu estrelado, sabiamente coordenado dentro de proporções que escapam às cifras comuns dos homens, vê nessa ordem natural a Causa total e a Inteligência Ordenadora das coisas criadas, pois, se jogássemos todas as peças de um relógio dentro de uma caixa, elas por si não formariam um relógio, analogamente o Universo, onde cada estação sucede outra, depois da noite vem o dia, supõe uma Inteligência Ordenadora, um Deus.
Desse modo, podemos exclamar com Vitor Hugo: “Deus é o Invisível evidente!”
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1 Bettencourt, Mater Ecclesiae, Rio de Janeiro
2 CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Palestras e Conferencias. São Paulo: Sn, 06. Maio. 1980
3 GARRIGOU-LAGRANGE, Règinald. El sentido común: la filosofia del ser y lãs formulas dogmáticas. Buenos Aires: Desclé de Brouwer, 1945.
3 GARRIGOU-LAGRANGE, Règinald. El sentido común: la filosofia del ser y lãs formulas dogmáticas. Buenos Aires: Desclé de Brouwer, 1945.
Fonte: Gaudium Press
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