Foto: Humberto Perlingeiro |
A inauguração da nova capela do Seminário Maior, será no dia 9 de junho, com a celebração solene da Santa Missa, às 10h. As obras, em ritmo acelerado, estarão concluídas em breve. A construção da nova capela acompanhou o movimento sequencial, a restauração e instalação da
Casa de Cultura Dona Lavínia, atual biblioteca, museu e centro de informática. Obras que darão nova dimensão e proporcionarão melhor funcionamento ao Seminário Maior. O projeto
da nova Capela foi aprovado pela Comissão de Arte Sacra da Diocese de Petrópolis,
à época presidida por Dom Filipo Santoro. Os custos de construção da Capela
foram de responsabilidade dos Antigos Alunos do Seminário.
"A sua linha
arquitetônica contemporânea demonstra que a Igreja acompanha a tecnologia e a
cultura dos povos, através dos tempos", afirma Antônio Carlos Duarte, arquiteto
idealizador do projeto, incansável colaborador do Seminário e da Associação dos
Antigos Alunos.
No fundo, painel em tijolo cerâmico e na coluna dourada o sacrário Foto: Afrânio Vanzan |
"A
obra recebeu no teto um tratamento especial, criando uma espécie de 'firmamento',
buscando as alturas, num sentido de espiritualidade e comunicação com Deus, maior
altura espacial para a capela e maior nobreza para o espaço do presbitério. Às vezes, o céu está todo com nuvens e, através de
um vazio, aparece o azul do firmamento e dele se manifestam os raios do sol, imagem
de Deus, a luz suprema. Sem o vazio criado, a capela teria um aspecto
massacrante", conclui Duarte.
O altar de pedra rememora os do Antigo Testamento Foto: Humberto Perlingeiro |
O altar
rememora os altares em pedra do Antigo Testamento. Nele foram usadas pedras de
demolição originadas de Petrópolis, cidade de Pedro. O painel de fundos, em
tijolo cerâmico rústico e despojado, é uma referência ao ser humano, moldado
por Deus com o “pó do solo” (Gênesis 2,7). O painel dourado, avançado, que
contêm o sacrário, também dourado, contrasta com o do fundo e é referência à
nobreza e à grandiosidade de um Deus infinitamente LUZ. Para aquele ponto devem
se dirigir todos os olhares e louvores.
Foto: Humberto Perlingeiro |
A imagem de Nossa Senhora
do Amor Divino é em gesso e recebeu a cor marfim (cor clara) para dar um toque
de modernidade e se destacar do fundo escuro.
Colaboração: Antônio Carlos Duarte, Afrânio Vanzan e Humberto Perlingeiro
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