Diretor de Divulgação da Associação dos Antigos Alunos do Seminário
Por ocasião do 42º Encontro Anual da Associação dos Antigos Alunos do Seminário Diocesano Nossa Senhora do Amor Divino, em 23 e 24 de julho de 2011, o então Reitor do Seminário da Diocese de Petrópolis, Mons. Gilson Andrade da Silva, hoje, Bispo Auxiliar de São Salvador da Bahia, pediu a mobilização dos associados para a construção de uma capela para o Seminário Maior, que funciona na Casa Dona Lavínia e anexo.
O tesoureiro da Associação,
Humberto Perlingeiro Neto, ficou encarregado de convocar os colegas para a árdua
tarefa.
Em poucos meses, graças à
generosidade de muitos associados, foi possível tornar realidade o projeto
arquitetônico do colega Antônio Carlos Duarte.
A CAPELA (antes da sua bênção/dedicação) |
No dia 09 de junho de 2012,
a Diretoria do Seminário, coordenada por seu reitor, Pe. Rogério Dias da Silva, recebeu os antigos
alunos, os seminaristas menores e maiores, irmãs, empregados, professores e
vários benfeitores, para a cerimônia de INAUGURAÇÃO SOLENE DA CAPELA DO
SEMINÁRIO MAIOR, presidida por Monsenhor Paulo Elias Daher Chédier,
Administrador da Diocese de Petrópolis (ainda, sem Bispo).
Pe. Rogério, reitor do Seminário, fala da construção da Capela |
Ao participarmos da
festividade, fomos surpreendidos com o rito da inauguração de uma capela
e de um altar, rico de significados que expressam o mistério da Igreja, templo
vivo do Deus vivo, construção de pedras vivas que, alicerçada em Jesus Cristo,
a Pedra Angular, vai-se edificando, dia a dia, sobre as colunas dos Apóstolos,
unidos pela força do Espírito de amor para a glória de Deus Pai e
proporcionou-nos contemplar o mistério do Sacrifício de Cristo presente sobre o
altar, mesa da ceia que reúne os irmãos.
Pe. Rogério Dias da Silva deu as boas
vindas a todos, apresentou sua equipe, agradeceu a disponibilidade de Mons.
Paulo Daher e o dom dos antigos alunos que possibilitaram a construção da
Capela do Seminário Maior.
A cerimônia deu-se
pela entrada simples: Mons. Paulo Daher, com os concelebrantes (Diretoria do
Seminário), dirigiu-se ao presbitério, sem beijar ou incensar o altar e iniciou
a celebração.
Mons. Paulo Daher e a Diretoria do Seminário
(início da
celebração) |
Sebastião dos Santos Coelho
(hoje, Seminarista) fez a 2ª leitura
|
Após a bênção da água e a aspersão da
igreja, dos fieis e do altar, cantou-se o hino “Glória a Deus nas Alturas” e a
Oração do Dia. Seguiu-se a Liturgia da Palavra, com leituras próprias e o
evangelho, como de costume.
Na homilia, Mons. Paulo Daher disse
que, no plano de Deus, não precisava de nada disso, pois, a natureza é
encantada e maravilhosa, porém, o homem achou que deveria manifestar-se. Salientou
os detalhes da nova capela: a forma oval que significa o infinito; ao centro, o
relicário dourado destaca-se como o sol e acolhe o Santíssimo; no teto, um azul
celeste que inspira elevação do espírito e ao lado do Santíssimo, Nossa Senhora
do Amor Divino. O templo deve favorecer o silêncio, o louvor e o encontro com
Deus. Falou da dignidade da casa de Deus que é a igreja, do respeito que se
deve ter com ela e destacou que a Igreja sem caridade, não é igreja. Essa
capela é fruto de tantas coisas passadas por nós no Seminário e que nos ajuda e
inspira a todos e que tem o objetivo de propiciar aos seminaristas a preparação
para o silêncio, a oração e a meditação. Por fim, agradeceu, mais uma vez, a
Associação daqueles que conheceram a importância do Seminário para a difusão do
trabalho apostólico e do Reino de Deus e pediu a benção e a proteção de Nossa
Senhora do Amor Divino.
Nossa Senhora do Amor Divino |
O Altar depois de ungido e coberto
O Crucifixo e N. Srª. do Amor Divino
Terminada a homilia, todos cantaram o
Creio e, em seguida, o celebrante convidou o povo a orar: "Meus irmãos e
minhas irmãs, oremos a Deus..." e, de joelhos (por não ser domingo),
cantou-se a Ladainha de Todos os Santos.
Mons. Paulo Daher ungiu o altar com óleo do
Crisma,
derrama-o e o espalha
|
Depois, Mons. Paulo dirigiu-se para o
altar, para a unção, com o óleo do Crisma, a incensação,
o revestimento e a iluminação do mesmo, onde se manifesta, por meio de sinais visíveis, algo
das obras invisíveis que o Senhor realiza através dos divinos mistérios da
Igreja, sobretudo, pela celebração da Eucaristia. Depois de terminado
o canto e a incensação, estendeu-se sobre ele a toalha, dispuseram-se as velas
e estas foram acesas.
Em virtude da unção, o altar torna-se símbolo de Cristo, que é o
"Ungido” por excelência e assim é chamado; pois o Pai o ungiu com o
Espírito Santo e o constituiu Sumo Sacerdote, porque no altar de seu Corpo
ofereceu o sacrifício da vida pela salvação de todos.
O incenso
foi queimado sobre o altar, simbolizando o
sacrifício de Cristo, que aí se perpetua no mistério, subindo a Deus em odor de
suavidade; exprime também que as orações dos fiéis chegam a Deus, pacificadoras
e agradáveis. Incensa-se, também, o povo de Deus, pois é o templo vivo, no qual
cada fiel é um altar espiritual.
O revestimento indica que o altar cristão é ara do sacrifício
eucarístico e mesa do Senhor; ao seu redor os sacerdotes e os fiéis celebram o
Memorial da morte e ressurreição de Cristo e participam da Ceia do Senhor. Vê-se
claramente ser ele a mesa do Senhor, ao redor da qual todos os fiéis se reúnem
com alegria para se saciarem com o divino alimento, o Corpo e Sangue de Cristo
imolado.
A iluminação
do altar lembra-nos que Cristo é "a luz para a revelação aos
povos”, com sua claridade resplandece a Igreja, e, através desta, toda a
família humana.
Preparado o altar, celebrou-se a Eucaristia, parte principal,
indispensável e a mais antiga de todo o rito. A Eucaristia, que santifica
aqueles que a recebem, também, consagra o altar e o local da celebração.
Momentos da Consagração do pão e do vinho
Por fim, inaugurou-se o sacrário. A Igreja está pronta para ser o
foco de toda a vida eclesial: o Cristo vivo e ressuscitado, caminho, verdade e
vida.
Após
a benção final, Pe. Rogério convidou os associados e os seminaristas para
fotos, próximo ao altar.
Associados |
Seminaristas |
Após a Santa Missa, o
Seminário ofereceu um coquetel, durante o qual o Reitor voltou a agradecer a
construção da capela, o Presidente da Associação, João Sidnei Claveri
Constancio, falou dos objetivos da Associação e o Tesoureiro, Humberto
Perlingeiro Neto, justificou as ausências de alguns associados/benfeitores e
apresentou uma mensagem de Mons. Jorge Facchin, ex-Reitor do Seminário e um dos
fundadores da Associação, e Dom Gilson Andrade da Silva, ex-Reitor e Bispo
Auxiliar de São Salvador da Bahia.
Pe. Rogério e João Sidnei Presidente da Associação dos Antigos Alunos |
Humberto Perlingeiro e Pe. Rogério |
À
frente:
Sebastião Coelho, Celso Silva e Mons. Paulo Daher
Atrás:
Afonso, Geraldo Resende, Antônio Carlos Duarte e a Engenheira responsável
Vinicius, João Sidnei, Nilson e Klayton Cajão |
Na tarde do mesmo dia
09, aconteceu a reunião preparatória para 43º Encontro Anual, a realizar-se nos
dias 21 e 22 de julho de 2012, para o qual todos já estão convidados.
Valter, João Oscar, Gilmar, Humberto e Eraldo |
Mataruna, Heleno, Duarte, Celso, Geraldo Resende
|
Participantes da reunião preparatória do 43º Encontro |
Para melhor detalhar o
rito de consagração da Capela, pesquisamos os sites: http://www.salvemaliturgia.com/2009/06/dedicacao-da-igreja.html
e http://liturgiamariana.blogspot.com.br/2011/07/cerimonia-de-dedicacao-de-uma-igreja.html
Cerimonial dos Bispos (VI Parte - Sacramentais; Capítulo IX - dedicação de igreja; 864-915)
Fotos: Délio Ribeiro e Humberto Perlingeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário