Como
afirmou Santa Teresinha do Menino Jesus, "compreendi outro fim apostólico
do Carmelo: a oração pelos sacerdotes. Deles tudo se recebe sobrenaturalmente, a eles se pede
tanto, deles se exige tanto, mas por eles tão pouco se reza!" E continua:
"A sua missão sublime não os confirma em graça; continuam iguais em tudo
aos outros mortais: levam seu tesouro num vaso de barro, entre dificuldades
tremendas; eles devem manter alta e viva a chama da fé, entre as trevas de um
mundo paganizado; um coração imaculado, entre tanta corrupção e num contínuo
contato forçado com a culpa, no sacramento da penitência; e tudo isso
esquecemos facilmente."
E em
sua inabalável doação ao irmão, Santa Teresinha percebeu que também eles não
eram isentos de defeitos, e conclui: "E, se não o são os santos, como
poderão ser os tíbios e os imperfeitos?” Ou seja, ela não os condenava por suas imperfeições como é muito comum no mundo; lastimava e amava-os, sentindo uma necessidade irresistível de rezar por eles, de sacrificar-se por eles, de atrair luz, graça e conforto às suas almas.
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