24 de dezembro de 2015


Aprender as Lições de Nazaré

Mons. José Maria Pereira

No Domingo após o Natal celebra-se a festa da Sagrada Família Jesus, Maria e José. Deus quis manifestar-se aos homens integrado numa família humana. Ele quis nascer numa família, quis transformar a família num presépio vivo. Pode-se dizer que hoje celebramos o verdadeiro Dia da Família!

A Palavra de Deus em (Eclo. 3, 3 – 7. 14 – 17) lembra aos filhos o dever de honrarem pai e mãe, de socorrê-los e compadecer-se deles na velhice, ter piedade, isto é, respeito e dedicação para com eles; isto é cumprimento da vontade de Deus.

São Paulo, em Cl 3, 12 – 21, enumera as virtudes que devem reinar na família: sentimentos de compaixão, de bondade, humildade, mansidão e paciência. Suportar-se uns aos outros com amor, perdoar-se mutuamente. Revestir-se de caridade e ser agradecidos. Se a família não estiver alicerçada no amor cristão, será muito difícil a sua perseverança em harmonia e unidade de corações. Quando esse amor existe, tudo se supera, tudo se aceita; mas, se falta esse amor mútuo, tudo se faz sumamente pesado. E o único amor que perdura, não obstante os possíveis contrastes no seio da família, é aquele que tem o seu fundamento no amor de Deus.

A Sagrada Família é proposta pela Igreja como modelo de todas as famílias cristãs: na casinha de Nazaré, Deus ocupa sempre o primeiro lugar e tudo Lhe está subordinado.

Os lares cristãos, se imitarem o da Sagrada Família de Nazaré, serão lares luminosos e alegres, porque cada membro da família se esforçará em primeiro lugar por aprimorar o seu relacionamento pessoal com o Senhor e, com espírito de sacrifício, procurará ao mesmo tempo chegar a uma convivência cada dia mais amável com todos os da casa.

A família é escola de virtudes e o lugar habitual onde devemos encontrar a Deus.

Cada lar cristão tem na Sagrada Família o seu exemplo mais cabal; nela, a família cristã pode descobrir o que deve fazer e como deve comportar-se, para a santificação e a plenitude humana de cada um dos seus membros. Diz o Papa Paulo VI: “Nazaré é a escola onde se começa a compreender a vida de Jesus: a escola do Evangelho. Aqui se aprende a olhar, a escutar, a meditar e a penetrar o significado, tão profundo e tão misterioso, dessa muito simples, muito humilde e muito bela manifestação do Filho de Deus entre os homens. Aqui se aprende até, talvez insensivelmente, a imitar essa vida”.

A família é a forma básica e mais simples da sociedade. É a principal escola de todas as virtudes sociais. É a sementeira da vida social, pois é na família que se pratica a obediência, a preocupação pelos outros, o sentido de responsabilidade, a compreensão e a ajuda mútua, a coordenação amorosa entre os diversos modos de ser. Está comprovado que a saúde de uma sociedade se mede pela saúde das famílias. Esta é a razão pela qual os ataques diretos à família (como divórcio, aborto, união de pessoas do mesmo sexo) são ataques diretos à própria sociedade, cujos resultados não tardam a manifestar-se.

O Messias quis começar a sua tarefa redentora no seio de uma família simples, normal. O lar onde nasceu foi a primeira realidade humana que Jesus santificou com a sua presença.

Hoje, de modo muito especial, pedimos à Sagrada Família por cada um dos membros da nossa família e pelo mais necessitado dentre eles.

Maria, Rainha da Família, rogai por nós!

7 de outubro de 2015

PRIMEIRA MISSA NA CAPELA DE SANTO ANTÔNIO


Neste domingo, 4 de outubro, foi celebrada a primeira missa na Capela de Santo Antônio, no sítio do associado, Afonso de Souza Filho, na cidade de Três Rio, RJ. Afonso e seus familiares recepcionaram os antigos alunos do Seminário Diocesano de Nossa Senhora do Amor Divino, familiares de antigos alunos e convidados.

A missa concelebrada por Mons. Jorge Facchin e Pe. Adamastor Urbani, às 11 horas da manhã, teve a participação de dezenas pessoas, que superlotaram a capela.








Na abertura da cerimônia religiosa, Monsenhor Jorge abençoou a capela.






Em seguida, o associado, Antônio Carlos Duarte, arquiteto, descreveu minuciosamente a característica arquitetônica da edificação idealizada por ele, totalmente construída em pedra e ricamente decorada com vitral multicolorido e ao fundo da capela vislumbra-se uma parede dourada e extremamente reluzente. A cruz, símbolo da nossa religião, vazada na parede, sobressai pela beleza, recebe iluminação natural por trás da parede do altar, refletindo a cor vermelha.










   
                                                                             






















Após a celebração da Santa Missa, Afonso e sua família ofereceram um delicioso churrasco aos presentes, todos animadíssimos com mais este encontro com Mons. Jorge Facchin.

Agradecemos ao associado Afonso de Souza Filho, Mirian Vasconcelos de Souza (esposa), Luciana V. de Souza (filha), André V. de Souza (filho) e Paula (esposa), que nos deram a honra de poder participar de momento tão feliz em suas vidas.

Mais de vinte antigos alunos com suas esposas puderam comparecer e prestigiaram o amigo Afonso: Padre Adamastor Urbani, Humberto e Ana Rita, Duarte, Heleno, Epitácio e Mareny, Geraldo Tamiozzo e Tiago (filho), Osmar, Deusdedith Santos e Márcia, João Sidnei, José Antônio, Edson Resende, Nelson e Iara, Afrânio e Mirian, Eduardo Vanzan e Mônica, Manoel Martins.
















 

Fotos: Antônio Carlos Duarte e Nelson Teles

22 de setembro de 2015

Tarde com Monsenhor Jorge Facchin

Neste sábado, 19, Monsenhor José Maria Pereira, reitor do Seminário Diocesano de Nossa Senhora do Amor Divino, recebeu um grupo de trinta antigos alunos para um miniencontro, chamado de Tarde com Monsenhor Jorge Facchin, “nosso eterno reitor”, como o definiu. 

Monsenhor Jorge está de férias no Brasil até o início do próximo mês. 

De mansinho, a turma chega a Corrêas, vinda de Belo Horizonte, Barbacena, Petrópolis, Magé, Duque de Caxias, Rio de Janeiro, entre outros lugares.

No claustro, monsenhor Jorge, com largo sorriso no rosto, recebe e abraça os felizes antigos alunos.



Às 14h, na sala de reunião, forma-se um círculo para conversar com Monsenhor Jorge, que resume para os atentos ouvintes, sua história ao voltar à Itália, em 1986, após ter trabalhado no Brasil por mais de 20 anos. Durante 17 anos foi reitor do Seminário Diocesano e nesse período foram ordenados 23 sacerdotes.



“Não tenho saudade do Brasil, tenho recordações de muitas pessoas e atividades realizadas aqui”, afirma. Explica que não acalenta saudade porque entende que a vida tomada por esse sentimento atrapalha a pessoa não a permitindo viver plenamente a vida atual, o que cada ela precisa fazer hoje. 
Conta com serenidade que, em fevereiro de 2014, se afastou do ministério na paróquia de Piove di Sacco. Três anos antes, aos 75 anos de idade, colocou o cargo nas mãos do Bispo Diocesano, que somente após 3 anos nomeou o seu substituto.

Ao se afastar, voltou a morar na casa onde nasceu e tem a companhia do seu irmão. Ambos estão sob os cuidados de uma brasileira que vive na Itália há mais de quarenta anos.  
Ajuda os padres na sua paróquia, celebra missas e se coloca à disposição sempre.

Em seguida, respondeu a perguntas dos presentes.














Por volta das cinco e meia da tarde, Monsenhor Jorge celebrou a santa missa, na Capela do Seminário Maior, concelebrada pelo padre Sebastião dos Santos Coelho.










Antes do início da celebração, Antônio Carlos Duarte apresentou uma placa com a relação nominal de todos os antigos alunos que contribuíram para construção da Capela, em 2012,que será afixada no altar.


No início da noite, para finalizar a Tarde com Monsenhor Jorge Facchin, o reitor do Seminário, Monsenhor José Maria Pereira, sempre surpreendendo, ofereceu um maravilhoso jantar aos presentes. 

Foi uma tarde de sábado maravilhosa de convívio com tanta gente amiga. Em nome da Associação dos Antigos Alunos, agradecemos a todos que colaboraram para organização do miniencontro: Monsenhor José Maria Pereira, reitor do Seminário, Humberto Perlingeiro, tesoureiro, Paulo Sérgio de Oliveira, presidente, Délio Goulart Ribeiro, diretor de comunicação, Antônio Carlos Duarte, aos seminaristas e aos associados que compareceram.  

















Fotos: Antônio Carlos Duarte e Nelson Teles