31 de dezembro de 2013

Feliz Ano Novo - Geraldo Tamiozzo - Presidente da Associação dos Antigos Alunos

Aos amigos Associados - "Amigos de Corrêas"
Mais um ano termina...
Mais outro se inicia...
Assim passamos o tempo,
Neste mistério da vida.
Certamente, bem felizes,
Aos olhos de Deus nós fomos,
Pois a Senhora do Amor
Divino assessorou-nos

A cada instante e
Momento da existência
Que do Pai nós recebemos.
Sendo assim, é desejo
Mútuo, entre  todos os
Associados, de um Feliz Ano Novo.
Abraços...
Geraldo Tamiozzo.

Mãe de Deus e Nossa - Mons. José Maria Pereira

Mons. José Maria Pereira

Mãe de Deus e Nossa

No oitavo dia de Natal, a Igreja celebra a Solenidade de Maria, Mãe de Deus. É o dia 1º de janeiro, abertura de um ano civil e celebra-se também o DIA MUNDIAL DA PAZ.
A piedade cristã plasmou de mil formas diferentes a festa da Mãe de Deus que celebramos hoje! Um exemplo disso é que inúmeras são as imagens de Maria com o Menino nos braços. A Maternidade de Maria é o fato central que ilumina toda a vida da Virgem e é o fundamento dos outros privilégios com que Deus quis adorná-la.
Maria é a Senhora, cheia de graça e de virtudes, concebida sem pecado, que é Mãe de Deus e Mãe nossa, e está nos céus em corpo e alma. A Bíblia fala-nos dela como a mais excelsa de todas as criaturas, a bendita, a mais louvada entre as mulheres, a cheia de graça (Lc 1,28), Aquela que todas as gerações chamarão bem-aventurada (Lc 1,48).
A Igreja ensina-nos que Maria ocupa, depois de Cristo, o lugar mais alto e o mais próximo de nós, em função da sua maternidade divina. Diz o Concilio Vaticano II, na Lumen Gentium, 63: “Ela, pela graça de Deus, depois do seu Filho, foi exaltada sobre todos os anjos e todos os homens.”
Ensina S. Paulo: “Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei...” (Gl 4,4). Jesus não apareceu de repente na terra vindo do céu, mas fez-se realmente homem, como nós, tomando a nossa natureza humana nas entranhas puríssimas da Virgem Maria. Enquanto Deus, é eternamente gerado, não feito, por Deus Pai. Enquanto homem, nasceu, “foi feito”, de Santa Maria. “Muito me admira - diz por isso São Cirilo - que haja alguém que tenha alguma dúvida de que a Santíssima Virgem deve ser chamada Mãe de Deus. Se Nosso Senhor Jesus Cristo é Deus, por que a Santíssima Virgem, que o deu à luz, não há de ser chamada Mãe de Deus? Esta é a fé que os discípulos do Senhor nos transmitiram, ainda que não tenham empregado essa expressão. Assim nos ensinaram os Santos Padres”.
“Quando a Virgem respondeu livremente Sim àqueles desígnios que o Criador lhe revelava, o Verbo divino assumiu a natureza humana: a alma racional e o corpo formado no seio puríssimo de Maria. A natureza divina e a natureza humana uniam-se numa única Pessoa: Jesus Cristo, verdadeiro Deus e, desde então, verdadeiro Homem; Unigênito eterno do Pai e, a partir daquele momento, como Homem, filho verdadeiro de Maria. Por isso Nossa Senhora é Mãe do Verbo encarnado, da segunda pessoa da Santíssima Trindade que uniu a si para sempre - sem confusão - a natureza humana. Podemos dizer bem alto à Virgem Santa, como o melhor dos louvores, estas palavras que expressam a sua mais alta dignidade: Mãe de Deus” (São Josemaría Escrivá, Amigos de Deus, n. 274).
“Concebendo Cristo, gerando-o, alimentando-o, apresentando-o ao Pai no templo, padecendo com seu Filho quando morria na Cruz, cooperou da forma inteiramente ímpar com a obra do Salvador mediante a obediência, a fé, a esperança e a ardente caridade, a fim de restaurar a vida sobrenatural das almas. Por isso Ela é nossa Mãe na ordem da graça” (LG,61).
Jesus deu-nos Maria como Mãe nossa no momento em que, pregado na Cruz, dirigiu à sua Mãe estas palavras: “Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua mãe” (Jo 19,26-27). Desde aquele dia, toda a Igreja a tem por Mãe; e todos os homens a têm por Mãe. Todos entendemos como dirigidas a cada um de nós as palavras pronunciadas na Cruz.
Quando Cristo dá a sua Mãe por Mãe nossa, manifesta o amor aos seus até o fim. Quando a Virgem Maria aceita o Apóstolo João como seu filho, mostra o seu amor de Mãe para com todos os homens.
Hoje também é o Dia Mundial da Paz, dedicado ao tema: “Educar os jovens para a justiça e para a paz”.
Diz o Santo Padre Bento XVI: “O início de um NOVO ANO, dom de Deus à humanidade, induz-me a desejar a todos com grande confiança e estima, de modo especial que este tempo, que se abre diante de nós, fique marcado concretamente pela justiça e a paz.” Continua o Papa: “Com qual atitude devemos olhar para o novo ano? No Salmo 130, encontramos uma imagem muito bela. O salmista diz que o homem de fé aguarda pelo Senhor “mais do que a sentinela pela aurora” (v. 6), aguarda por Ele com firme esperança, porque sabe que trará luz, misericórdia, salvação.” O Papa diz que queria revestir a Mensagem duma perspectiva educativa: “Educar os jovens para a justiça e a paz”, convencido de que eles podem, com o seu entusiasmo e idealismo, oferecer uma nova esperança ao mundo.

Hoje, primeiro dia do ano, rezemos com salmista: Deus nos dê a sua graça e nos abençoe! Sim fomos abençoados. E se abençoados, somos chamados a sermos fonte de benção para nosso próximo. Que a saudação Feliz Ano Novo desperte em nós o propósito de comunicar a paz e a alegria a todos!

30 de dezembro de 2013

Catedral de Petrópolis

O associado Antônio Carlos Duarte enviou ao Amigos de Corrêas trabalho fotográfico produzido por ele, que resultou lindas fotos noturnas da belíssima catedral de São Pedro de Alcântara. Em estilo neogótico francês do século XVIII, sua construção foi patrocinada pelo imperador D. Pedro II e sua filha, princesa Isabel em 1884. Foi inaugurada em 1925 e a conclusão da obra com a construção da torre aconteceu em 1969.

Parabéns ao Duarte que nos presenteou com trabalho tão expressivo. Fica aqui o registro no Amigos de Corrêas.  

















22 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL - Geraldo Tamiozzo



No
Amor
Total a Deus
Anjos todos nos céus
Louvores anunciarão à Terra:
F
Nasceu-vos o Menino Salvador
Ao mundo  veio trazer  paz alegria
Total a todos os homens de boa vontade
Alvejados entrelaçados por fortes cristalinas
Luzes divinais riquezas para  toda  cristandade.
E
Nesta Festa de relevante  amor entre todas as raças
Ao cândido coração da mãe de todas as mães ao olhar do Pai
Ternura carinho sem  fim visto de ser Sua própria mãe em Graça
Assim quando advir a noite de Natal que o badalar dos sinos natalinos
Leve para os irmãos  companheiros antigos alunos do Seminário de Corrêas
L
Nuvens de felicidade brisas de tranqüilidade perpétua harmonia familiar-espiritual
Ao púrpuro som celestial harpejado   por mão angelical acompanhamento ao mais puro
Trombeteado alarido festa dança  abraços apertos de mãos ósculos fraternais sem medida
Assim o fizeram juntos   anjos   santos  e santas do   Senhor assim também o faremos todos.
Lírio  amoroso   doce   perfume  colorido em esmeralda  verdejante  cândida   flor   das flores,
I
Nossa   Senhora do  Amor Divino,
 A vós ao vosso  Filho na Noite Santa
 Todos ao presépio   haverão  de correr
 A fim de ao Deus em forma de menino
 Louvem adorem amem em pura oração.
Z
Neste Santo Natal possam   homens mulheres crianças
Assim como rico pobre jovem velho patrão empregado
Tornarem-se inebriados guiados protegidos  iluminados
Acariciados  aos    fachos  estrelares em  verdade única:
Luzeiros  do Menino Jesus que aos homens veio salvar

Geraldo Tamiozzo 
Presidente da Associação dos Antigos Alunos do Seminário Diocesano de Nossa Senhora do Amo Divino




Papa Francisco e o Natal dos pobres


Uma boa ideia do papa Francisco e um grande gesto da Igreja

Presépio da Igreja de Nossa Senhora da Glória
Largo do Machado - Rio de Janeiro
2000 pobres da diocese de Roma receberão o chamado kit caridade que será distribuído por voluntários. Nele, o felizardo encontrará envelope com o selo do Vaticano, cartão telefônico, dois bilhetes do metrô e um cartão de Natal assinado pelo papa. 

Um presente, cheio de simbolismo, que nos faz refletir sobre o espírito de Natal; a doação; a nossa salvação, um presente do Pai, manifestado através do nascimento do Menino Jesus, nosso Redentor. 

Na pequena ação, encontramos um grande gesto de comprometimento, que deve ser replicado por todos de boa vontade em benefício da massa humana pobre e desamparada.

Que o Natal seja mais um momento de doação com a caridade nas palavras, o precioso dom do Conselho, especialmente aos desesperados, e nos atos que satisfaçam, nem que seja minimamente, as necessidades materiais dos mais desamparados. Uma singela ajuda, como o kit caridade, é muito grande para os mais pobres. Ajuda de pão, psicológica e de meios. Tudo é válido, tudo é importante.

Feliz Natal para os Amigos de Corrêas e seus familiares. 

Que o Menino Jesus nos guie, hoje e sempre, e Nossa Senhora do Amor Divino interceda por todos nós. 

21 de dezembro de 2013

O Emanuel e a Virgem

                                       O Emanuel e a Virgem

Mons. José Maria Pereira

            No domingo que precede o Natal, o IV Domingo do Advento, o Profeta Isaías nos diz: “O próprio Senhor vos dará um sinal: Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Emanuel” (Is 7,14).

            E no Evangelho (Mt 1,18-24) é descrito que a profecia se cumpriu em Maria, que em sua virgindade deu à luz Jesus Cristo. Tudo isto, comenta o Evangelista, aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta (Mt 1,22).

            Os textos bíblicos nos introduzem no coração do Natal. O mistério do Natal é este: Deus, em Jesus Cristo, se fez Emanuel, o Deus conosco. De “Deus altíssimo” se tornou um Deus próximo, um Deus para os homens. E esse é o novo nome com que será conhecido: Emanuel. O que significa tudo isso? Deus estava com o homem desde a criação. Mas era um diálogo à distância, feito por meio dos profetas. Havia entre Deus e o homem uma aliança, mas difícil e precária. Em Cristo, Deus entrou pessoalmente na humanidade, em carne e osso; fez-se um de nós, para nos falar e nos salvar por meio de nossa situação de pecado. A aliança se tornou nova e eterna: eterna, porque as duas partes – Deus e o homem – já são uma só pessoa, um ser não mais divisível: Jesus Cristo.

Dentro de poucos dias veremos Jesus reclinado numa manjedoura, o que é uma prova de misericórdia e do amor de Deus. Poderemos dizer: “Nesta noite de Natal, tudo para dentro de mim. Estar diante dEle; não há nada mais do que Ele na branca imensidão. Não diz nada, mas está aí... Ele é o Deus amando-me. E se Deus se faz homem e me ama, como não procurá-Lo? Como perder a esperança de encontrá-Lo, se é Ele que me procura? Afastemos todo o possível desalento; as dificuldades exteriores e a nossa miséria pessoal não podem nada diante da alegria do Natal que se aproxima.

Faltam poucos dias para que vejamos no presépio Aquele que os profetas predisseram, que a Virgem esperou com amor de mãe, que João anunciou estar próximo e depois mostrou presente entre os homens.

Desde o presépio de Belém até o momento da sua Ascensão aos céus, Jesus Cristo proclama uma mensagem de esperança. Ele é a garantia plena de que alcançaremos os bens prometidos. Olhamos para a gruta de Belém, em vigilante espera, e compreendemos que somente com Ele poderemos aproximar-nos confiadamente de Deus Pai.

Nas festas que celebramos por ocasião do Natal, lutemos com todas as nossas forças, agora e sempre, contra o desânimo na vida espiritual, o consumismo exagerado, e a preocupação quase exclusiva pelos bens materiais. Na medida em que o mundo se cansar da sua esperança cristã, a alternativa que lhe há de restar será o materialismo, do tipo que já conhecemos; isso e nada mais. Por isso, nenhuma nova palavra terá atrativo para nós se não nos devolver à gruta de Belém, para que ali possamos humilhar o nosso orgulho, aumentar a nossa caridade e dilatar o nosso sentimento de reverência com a visão de uma pureza deslumbrante.

O Espírito do Advento consiste em boa parte em vivermos unidos à Virgem Maria neste tempo em que Ela traz Jesus em seu seio.

A devoção a Nossa Senhora é a maior garantia de que não nos faltarão os meios necessários para alcançarmos a felicidade eterna a que fomos destinados. Maria é verdadeiramente “porto dos que naufragam, consolo do mundo, resgate dos cativos, alegria dos enfermos” (Santo Afonso M. de Ligório). Nestes dias que precedem o Natal e sempre, peçamos-Lhe a graça de saber permanecer, cheios de fé, à espera do seu Filho Jesus Cristo, o Messias anunciado pelos Profetas.

A Virgem Maria nos convida a admirar o que o Senhor operou nela e a acreditar na vitória da vida onde nós só enxergamos sinais de morte.

No Natal, Deus vem ao encontro dos homens para oferecer a Salvação. Esse encontro só será possível se tivermos o coração disponível para O acolher e para abraçar a sua proposta.


Se como Maria e José abrirmos o coração para acolhermos a mensagem de Deus, toda a nossa vida será um NATAL PERENE, um contínuo DEUS-CONOSCO.

19 de dezembro de 2013

Palavra de Vida - Dezembro 2013

A maravilhosa mensagem deste mês de dezembro diz: "O Senhor vos faça crescer e superabundar de caridade uns para com os outros e para com todos. (1 Ts 3, 12). Até aqueles que ainda não conhecem a vida cristã irão sentir a sua atração e, quase sem disso se aperceberem, serão facilmente envolvidos por ela até se sentirem parte de uma mesma família. Vale a pena assistir.


14 de dezembro de 2013

A Verdadeira Alegria

A Verdadeira Alegria
Mons. José Maria Pereira

            Aproximando-se o dia de Natal a Liturgia faz um convite à alegria! “Alegrai-vos sempre no Senhor; eu repito,alegrai-vos” (Fl 4, 4-7), exorta S. Paulo.

            O mundo vive carente da verdadeira alegria!

            Os textos bíblicos do III Domingo do Advento são um convite muito forte a ALEGRIA, porque o Senhor, que esperamos, já está conosco e com Ele preparamos o Advento do seu Reino.

            O profeta Isaías (Is 35, 1-6.10) nos faz reviver a espera que precedeu a primeira vinda de Cristo e as esperanças que a animaram. Isaías deseja despertar e fortalecer a esperança dos exilados. O povo atravessava um dos piores períodos de sua história: Jerusalém e o Templo destruídos, o povo deportado na Babilônia.

            Mesmo assim, o Profeta prevê a ALEGRIA dos tempos messiânicos: fala do deserto que vai florir, da tristeza que vai dar lugar à alegria, Ele libertará os cegos, os coxos, os mudos de suas doenças...
            No Evangelho (MT 11, 2-11) encontramos Jesus realizando o que Isaías profetizou.

            João Batista está preso, por Herodes, por reprovar o seu comportamento. No cárcere ouve falar das obras de Cristo... Perplexo, envia a Jesus dois discípulos com uma pergunta bem concreta: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar por outro?” (Mt 11, 3).

            Jesus responde-lhes apontando os sinais concretos de libertação, já anunciados por Isaías há muito tempo: “Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados” (Mt 11, 4-5).

            Na Exortação Apostólica “A Alegria do Evangelho”, o Papa Francisco nos lembra que “a alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Os que se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria.”

            A alegria do Advento e a de cada dia é porque Jesus está muito perto de nós.A alegria cristã não é uma atitude passageira de festas humanas, mas um estado permanente, de quem confia que a vida cristã é uma caminhada ao encontro do Senhor que vem. A alegria é um dos sinais da presença de Deus no coração de uma pessoa.

Jesus, após a Ressurreição, aparecerá aos seus discípulos em diversas ocasiões. E o evangelista irá sublinhando repetidas vezes que os Apóstolos “se alegraram vendo o Senhor” (Jo 20,20). Eles não esquecerão nunca esses encontros em que as suas almas experimentaram uma alegria indescritível.

Poderemos estar alegres se o Senhor estiver verdadeiramente presente na nossa vida, se não o tivermos perdido, se não tivermos os olhos turvados pela tibieza ou pela falta de generosidade. Quando, para encontrar a felicidade, se experimentam outros caminhos fora daquele que leva a Deus, no fim só se acha infelicidade e tristeza. Fora de Deus não há alegria verdadeira. Não pode havê-la. Encontrar Cristo, ou tornar a encontrá-Lo, é fonte de uma alegria profunda e sempre nova.

O cristão deve ser um homem essencialmente alegre. Mas a sua alegria não é uma alegria qualquer, é a alegria de Cristo, que traz a justiça e a paz, e que só Ele pode dar e conservar, porque o mundo não possui o seu segredo.

A alegria do mundo procede de coisas exteriores: nasce precisamente quando o homem consegue escapar de si próprio, quando olha para fora, quando consegue desviar o olhar do seu mundo interior, que produz solidão porque é olhar para o vazio. O cristão leva a alegria dentro de si, porque encontra a Deus na sua alma em Graça. Esta é a fonte da sua alegria! Não nos é difícil imaginar a Virgem Maria, nestes dias do Advento, radiante de alegria com o Filho de Deus no seu seio. A alegria do mundo é pobre e passageira. A alegria do cristão é profunda e capaz de subsistir no meio das dificuldades. É compatível com a dor, com a doença, com o fracasso e as contradições. “Eu vos darei uma alegria que ninguém vos poderá tirar” (Jo 16,22), prometeu o Senhor. Nada nem ninguém nos arrebatará essa paz gozosa, se não nos separarmos da sua fonte.

A nossa alegria deve ter um fundamento sólido. Não se pode apoiar exclusivamente em coisas passageiras: notícias agradáveis, saúde, tranqüilidade, situação econômica desafogada, etc., coisas que em si são boas se não estiverem desligadas de Deus,mas que por si mesmas são insuficientes para nos proporcionarem a verdadeira alegria.

O Senhor pede que estejamos sempre alegres! Só Ele é capaz de sustentar tudo na nossa vida. Não há tristeza que Ele não possa curar: “Não temas, mas apenas crê” (Lc 8,50), diz-nos o Senhor.

Fujamos da tristeza! Uma alma triste está à mercê de muitas tentações. Quantos pecados se têm cometido à sombra da tristeza!Por outro lado, quando a alma está alegre, abre-se e é estímulo para os outros; quando está triste obscurece o ambiente e faz mal aos que tem à sua volta.

A tristeza nasce do egoísmo, de pensarmos em nós mesmos esquecendo os outros. Quem anda excessivamente preocupado consigo próprio dificilmente encontrará a alegria da abertura para Deus e para os outros. Em contrapartida, com o cumprimento alegre dos nossos deveres, podemos fazer muito bem à nossa volta, pois essa alegria leva a Deus.

“Dentro de pouco, de muito pouco, Aquele que vem chegará e não tardará” (Hb 10,37), e com Ele chegarão a paz e a alegria; em Jesus encontraremos o sentido da nossa vida.

Que a nossa alegria seja um testemunho muito forte de que Cristo já está no meio de nós.  

13 de dezembro de 2013

BODAS DE OURO DO ASSOCIADO ATHAIDE CLEMENTINO DE OLIVEIRA

Caro amigo da Associação dos Antigos Alunos  do Seminário de Corrêas,
o associado Athaide Clementino Manoel Oliveira (Taíca) convida todos para missa dos seus cinquenta anos de vida matrimonial, que será celebrada no dia 15 de dezembro, domingo próximo, às 11 horas, na Igreja Nossa Senhora da Conceição - Estrada Automóvel Clube, Km 63 - Raiz da Serra.

Abraços,
Geraldo Tamiozzo
Presidente da Associação dos Antigos Alunos
Seminário Diocesano de Nossa Senhora do Amor Divino

11 de dezembro de 2013

A MODA E A SOCIEDADE

A nossa moda tem que ser: seguir Cristo


Monsenhor Paulo Daher
Vigário Geral da Diocese de Petrópolis


Em todas as idades, lugares, culturas, o ser humano gosta de imitar os outros.

Começamos cedo, bebês, crianças, por necessidade de crescimento, imitando a voz, o jeito, o modo de rir, as reações dos nossos familiares.

Ser diferente, fazer o que quero, contrário do que os outros falam, pensam e fazem, parece às vezes que temos algum problema de relacionamento. Na vida social, temos necessidade na convivência de fazer coisas iguais aos outros.

Precisamos de um conjunto de atitudes iguais para reforçar o sentido do lugar e do momento. Às vezes é necessário para convencer o público da necessidade do uso. Por exemplo, no campo da saúde, as vacinas.

E alguns gestos ou reações são comuns. Após uma apresentação feliz de uma peça de teatro ou musical, todos batemos palmas.

Conforme culturas, cores que se usam, trazem um sentido próprio. O tipo de trajes em geral pode condizer com a situação. Não gostamos de manter por muito tempo maneira igual de ser e agir. Gostamos de mudar, de testar outras formas diferentes. Somos atraídos por novidades, para sairmos da rotina ou como se diz, da “mesmice”.

Os meios de comunicação que estão muito a serviço da sociedade de consumo, estudam as reações das pessoas frente às necessidades do que eles propõem vender. E sabem muito bem explorar com precisão a técnica que chame à atenção de seus teleouvintes ou leitores para atingir seus objetivos.

Vários elementos favorecem sermos envolvidos pelas mudanças ou pelo que a moda quer impor: a vaidade, a beleza, as aparências, a força física, o ridicularizar os que não querem seguir. Por isso toda esta apresentação inteligente e atraente vai e vem. Não usa a lógica existencial, mas a da utilidade do servir aos interesses dos produtores.

Em todos os campos a propaganda do que se quer impor tem um lugar de destaque. A saúde tem lucrado bastante. A alimentação e os remédios variam muito. Nem sempre há sinceridade nos objetivos das pesquisas.

Nesta dança dos atrativos tudo entra em jogo. Coisas boas, úteis, necessárias. Aproveitando nossas fraquezas como acima apresentamos. Lamentamos nesta corrida de concorrência comercial, por exemplo, em relação à moda das vestes, que sejam esquecidas as necessidades e facilidades das modas populares.

Seja em relação às pessoas que são apresentadas, sejam a quem se dirige a propaganda. Dá-se às vezes um espaço nobre, considerável, na televisão ou nas promoções eventuais, para modas inacessíveis até para a grande maioria das pessoas. Modas que raríssimas pessoas usarão, em muito poucas ocasiões.

E o povão fica a ver navios.

Há muita necessidade, até por direito de cidadania que aqueles (a maioria) que poderiam conhecer moda boa e acessível não tenham chance de vê-la.

Isso até facilitaria a venda de muitos produtos.

Uma empresária sabendo da necessidade que as pessoas “gordas” têm de se sentirem à vontade nas compras de suas roupas, criou a Loja das Gordinhas. Falava-me da alegria e satisfação que elas mostravam e do à vontade, sem sentir nem um ridículo.

 Todos temos o direito de sermos nós mesmos sem precisar de imitar ninguém. E quando o conjunto for necessário, optarmos por participar com os outros. 


9 de dezembro de 2013

Jovens adiam saída da casa dos pais

Geração Canguru 

Um misto de situações financeiras e emocionais retarda a saída de mais de um quarto dos jovens brasileiros (27%) da casa dos pais. O fenômeno conhecido como geração canguru acontece em vários países do mundo. No Brasil, eles investem nos estudos - pós-graduação, mestrado, doutorado - e aproveitam a vida de solteiro. Dados do IBGE informam que as mulheres (28%) entre 25 e 34 anos das regiões sudeste e sul do Brasil não têm filhos.

6 de dezembro de 2013

Homilia do domingo, dia 8 de dezembro



IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA
Mons. José Maria Pereira

          No tempo do Advento, caminhando para o Natal, somos convidados a olhar para Maria, a IMACULADA, e reconhecer nela o modelo de como acolher Jesus, que está chegando.

      Dizer que Maria é Imaculada, significa que ela, desde o primeiro instante de sua existência- no momento de sua concepção-, foi isenta do pecado original. Ensina o Concílio Vaticano II: “A Mãe de Jesus, dando à luz do mundo a própria Vida que tudo renova... foi adornada por Deus com dons dignos de uma tão grande missão... enriquecida desde o primeiro instante da sua conceição, com os esplendores de uma santidade singular” (LG 56). A saudação do Arcanjo Gabriel: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” (Lc 1,28), constitui o mais válido testemunho da conceição imaculada de Maria, pois não seria “cheia de graça”, em sentido pleno, se o pecado a tivesse manchado, ainda que fosse por um instante apenas.

A Igreja reza e ensina: “Ó Deus, que preparastes uma digna habitação para o vosso Filho, pela Imaculada Conceição da Virgem Maria, preservando-a de todo o pecado em previsão dos méritos de Cristo...”.

Deus preparou Aquela que seria a Mãe do seu Filho com todo o seu Amor infinito.

Disse o Papa João Paulo II: “Na Virgem puríssima, resplandecente, fixamos os nossos olhos, como a Estrela que nos guia pelo céu escuro das expectativas e incertezas humanas, especialmente neste dia em que, sobre o fundo da liturgia do Advento, brilha esta solenidade anual da tua Imaculada Conceição e te contemplamos na eterna economia divina como Porta aberta através da qual deve vir o Redentor do mundo” (Alocução, 8 -12-1982)

A festa da Imaculada nos toca profundamente se a compreendemos à luz das palavras de São Paulo: “Deus nos escolheu, em Cristo, antes da fundação do mundo, para que sejamos santos e irrepreensíveis sob o seu olhar, no amor” (Ef 1,4).

Todos, portanto, somos chamados a ser santos e irrepreensíveis; é o nosso mais verdadeiro destino; é o projeto de Deus para nós.

Maria é o modelo de santidade para todos nós! Nós não nascemos imaculados como Maria nasceu, por singular privilégio de Deus; o mal, pelo contrário, está em todas as nossas fibras e nas mais variadas formas. Estamos cheios de rugas: ruga é nossa preguiça, ruga a soberba, ruga a sensualidade desordenada que torna o espírito tão refratário à visita de Deus. Eliminar estas rugas e purificar-nos é trabalho de toda a existência: trabalho difícil e extenuante, mas indispensável, já que nada de impuro pode comparecer diante de Deus.

Maria está diante de nós, como um auxílio poderoso, neste trabalho de purificação e de recuperação da imagem de Deus. Maria é modelo de santidade.

Sem dúvida, foi o Espírito Santo quem ensinou, em todas as épocas, que é mais fácil chegar ao Coração do Senhor por meio de Maria. Por isso, temos de fazer o propósito de buscar sempre um trato muito íntimo com a Virgem, de caminhar por esse atalho para chegarmos antes a Cristo: “conservai zelosamente esse terno e confiado amor à virgem. Não o deixeis esfriar nunca... Sedes fiéis aos exercícios de piedade mariana tradicionais na Igreja: a oração do Angelus, o mês de Maria e, de modo muito especial, o Rosário”, anima-nos o Papa João Paulo II.


Se cumprirmos o nosso propósito de recorrer com mais frequência à Virgem, desde o dia de hoje, verificaremos que “Nossa Senhora é descanso para os que trabalham, consolo dos que choram, remédio para os enfermos, porto para os que encontram no meio da tempestade, perdão para os pecadores, doce alívio dos tristes, socorro para os que rezam” (São João Damasceno).