29 de setembro de 2013

Mudança, inovação, transparência, comportamento

Uma sopa de palavras modernas e bem atuais em nosso dia a dia. Todas são valiosas. Nas relações familiares, sociais ou profissionais elas cabem em determinadas situações e momentos. O conservadorismo puro e simples, sem levar em consideração a evolução constante é perigoso porque pode construir uma visão medrosa, embaçada e porque não dizer ultrapassada frente à realidade. Postura arrojada é fator de evolução. Coragem. É disso que o ser humano moderno precisa independente da idade, para encarar a sociedade pós-moderna, composta de elementos pouco conhecidos há 15 ou 20 anos atrás: a popularização da internet, o mundo online, os computadores ultrapossantes, as redes sociais. O medo do novo faz parte da natureza humana e é um fator de proteção. Quem não tem medo, em geral se dá mal. É ingênuo. O medo é positivo, traz conforto e segurança. Mas não se pode agarrar demasiadamente a ele. Vale a pena correr o risco e ir além, abrir mão das respostas já conhecidas. Uma boa atitude, é viver para o ganha/ ganha e não para o ganha/perde. Mais do igual, não muda nada. O que vale realmente é o mais do mais. Isso é o melhor e que serve para todos: mais do mais. Para os impetuosos ou para aqueles com comportamentos menos audaciosos. A grande verdade é que apenas a mudança move a vida do homem e mudar é propor o novo, arriscar avaliando as metas e as consequências das atitudes tomadas. Sem aventura. Porque em geral, a aventura não é medida e o que não se mede não serve para nada. As boas mudanças nascem com certeza, de indivíduos que pensam na sociedade com coragem, boas intenções e a serviço do bem comum. Não se sinta menor se você perceber que no dia a dia não tem tanta capacidade de inovar. Afinal, são sete bilhões de pessoas que habitam o nosso planeta. Imagina se todos fossem audaciosos, inovadores, loucos por mudanças. Viveríamos em  um mundo incompreensível ou seria um mundo ainda muito melhor. Fico com a segunda opção. Mas não é essa a realidade.



Ainda nesta sopa de palavras que povoam o nosso dia a dia, há aquelas menos nobres como guerra, fome, tóxico, incompreensão, intolerância social, política e religiosa. Que boas reflexões nascem de todas as palavras deste texto. Além da grande palavra, PAZ, ainda não citada! Como disse o Papa Francisco, no início deste mês de setembro: “queridos (jovens), rezai comigo pela paz no mundo. Queremos que nesta sociedade, dilacerada por divisões e conflitos, possa romper a paz! A única guerra que todos nós devemos combater é a guerra contra o mal”. Sábios pensamentos. Inovação, mudança, que devemos perseguir, sempre! 

12 de setembro de 2013

Vamos identificar os antigos alunos na foto?

Vamos identificar? No velho esquema do complete a lacuna, vamos ver quem consegue identificar os antigos alunos da foto. Mário Vanzan, enviou a foto do seu acervo fotográfico do Seminário, e identificou muita gente. 
Mas faltam, ainda, muitos antigos colegas.... Quem são?

Mário escreve: a foto é do dia 7 de setembro de 1965, (quando) seu amigo Mario Vanzan subiu o Pico do Alcobaça (1.840m/altitude) com muitos colegas... A foto é um registro histórico, que merece espaço no blog 'Amigos de Corrêas', com um desafio aos frequentadores da página de identificar todos os integrantes na foto.


ENTÃO, VAMOS LÁ: Em pé, da esquerda para a direita: Geraldo Majela Santiago, ................., Almir Morais, Adamastor, Benevides, Joaquim Nésio, Valter Santana, ......................, Juliano, Ademar Franco. Sentados ou ajoelhados: Celso Silva, Ovídio, Clésio Fernandes, Juventino, Juscelino Dias, Artur, Geraldo Policarpo, Mario Vanzan, Ildeu Ferreira Malta, Francisco Canindé, ..........................

4 de setembro de 2013

O ateísmo é um fenômeno pós-religioso; supõe uma religião e ‘se ergue contra ela’ à guisa de crítica ou de réplica.

Vistes um dia a Napoleão ou então conhecestes alguns dos povos bárbaros extintos atualmente? Se mesmo sem teres visto neles acreditais, porque não acreditar em um Deus tão visível aos nossos olhos?
Ante o hodierno problema do ateísmo, a conclusão da existência de um Deus se transformou não exclusivamente em dogma de fé, mas fruto de uma demonstração. E os argumentos cientificamente desenvolvidos não podem ter como resultado senão esclarecer e fortificá-la.
O ateísmo é, em poucas palavras, a atitude de quem nega ou ignora a Deus. Segundo Bettencourt: “os estudos recentes manifestam que o ateísmo não é um fenômeno primitivo da humanidade, mas sim, um fenômeno pós-religioso, ou seja, um fenômeno que supõe uma religião e que se ergue contra ela, à guisa de crítica ou de réplica”. 1
Em outros termos, o ateísmo não é uma manifestação espontânea da natureza humana, pois como a própria História nos narra desde a mais remota Antiguidade, nenhum povo ficou sem ter um Deus – ainda que falso -, e, portanto, sem uma religião à qual aderir.
Lançai um olhar sobre a superfície da terra, dizia Plutarco, e achareis cidades sem muralhas, sem letras, sem magistrados, povos sem casa, sem moedas; mas ninguém viu jamais um povo sem Deus, sem sacerdotes, sem ritos, sem sacrifícios. Todos os povos, cultos ou bárbaros, em todas as zonas e em todos os tempos, admitiram a existência de um Ser Supremo. Agora bem, como é possível que todos tenham se enganado a respeito de uma verdade tão importante?
Contudo, o mundo moderno criou outro obstáculo para poder esquivar-se dessa crença: a separação da fé e da razão. Segundo o professor Plinio  Oliveira este apartamento, onde a teologia deve cuidar exclusivamente da Revelação e a filosofia da razão natural é extremamente errada: “a razão se baseia em fatos que estão no seu conhecimento, e a fé é algo que a razão não deduziu, mas que você conheceu através da Revelação. Ambas são certeza, se bem que a maior é a fé”.2
A exemplo da retina que só captura a visão das coisas que estão ao seu alcance, a razão chega até os seus limites e a fé complementa de forma superabundante a insuficiência daquela.
A este respeito afirma o salmo: “Dixit insipiens in corde suo, non est Deus” – Diz o insensato em seu próprio coração, Deus não existe! – (Sl 13), ou seja, o insensato, aquele que escolheu a via do mal, a fim de abafar sua consciência tenta assegurar a inexistência de Deus. Portanto, o insensato que declara não haver Deus em seu coração, de alguma maneira O percebeu com seu entendimento, e se O percebeu, compreendeu que poderia existir em realidade, mas escolheu negá-Lo.
Como provar, então, fisicamente a sua existência?
São Tomás de Aquino3 desenvolve cinco vias para prová-la.
Primeiramente tomemos a do movimento. Todos os seres são movidos por um motor, é a lei da inércia, pois um corpo em repouso não pode decidir por si mesmo pôr-se em movimento.
Assim, os mares, as galáxias, os ventos, supõem um motor primeiro movente, que só pode ser Deus, um Ser Imóvel (no sentido que é o único a ter essa autonomia) e Absoluto. A este respeito considerava um grande General: “Que significa a mais bela manobra militar comparada com o movimento dos astros?”.
Em segundo lugar temos a causalidade, todas as coisas que existem supõem uma causa primeira que as fez, para qual todas tem uma ligação e subordinação, que só pode ser Deus.
Também a contingência se encontra nessa lista, uma vez que o mundo físico é feito de seres contingentes, por onde uns dependem dos outros. Logo, é preciso existir um Ser que seja a Razão Suficiente das demais, ou seja, Deus.
Os graus de perfeição são postos em quarto lugar, pois tudo no mundo possui perfeições limitadas e em diferentes graus, desde uma joaninha, até um magnífico pôr-do-sol. Ora, dessa realidade se deduz a existência de um Ser ilimitadamente perfeito, que é Deus.
Por fim, na última prova há a ordem e finalidade do universo. Quem contempla o céu estrelado, sabiamente coordenado dentro de proporções que escapam às cifras comuns dos homens, vê nessa ordem natural a Causa total e a Inteligência Ordenadora das coisas criadas, pois, se jogássemos todas as peças de um relógio dentro de uma caixa, elas por si não formariam um relógio, analogamente o Universo, onde cada estação sucede outra, depois da noite vem o dia, supõe uma Inteligência Ordenadora, um Deus.
Desse modo, podemos exclamar com Vitor Hugo: “Deus é o Invisível evidente!”
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1 Bettencourt, Mater Ecclesiae, Rio de Janeiro
2 CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Palestras e Conferencias. São Paulo: Sn, 06. Maio. 1980
3 GARRIGOU-LAGRANGE, Règinald. El sentido común: la filosofia del ser y lãs formulas dogmáticas. Buenos Aires: Desclé de Brouwer, 1945.
 Fonte: Gaudium Press