27 de junho de 2015


Ontem Pedro, hoje Francisco!
Mons. José Maria Pereira


            Celebramos hoje o martírio dos Apóstolos Pedro e Paulo; mortos na perseguição de Nero pelo ano de 64. Através destes dois apóstolos a Igreja celebra sua apostolicidade: Creio na Igreja uma, santa, católica, apostólica.

São Pedro e São Paulo são os últimos dois anéis de uma corrente que nos une ao próprio Cristo. Em certo sentido, nossa comunhão com Jesus passa através deles. Nós celebramos, por isso, a festa dos “fundadores” de nossa fé, dos antepassados do povo cristão.

Disse Jesus: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja” (Mt 16,18).
A Igreja, portanto, não é uma sociedade de livres pensadores, mas é a sociedade, ou melhor, a comunidade daqueles que se unem a Pedro em proclamar a fé em Jesus Cristo. Quem edifica a Igreja é Cristo. É ele que escolhe livremente um homem e o põe na base do edifício.

            Pedro é apenas um instrumento, a primeira pedra do edifício, enquanto Cristo é aquele que põe a primeira pedra. Todavia, doravante, não se poderá estar verdadeira e plenamente na Igreja, como pedra viva, se não se está em comunhão com a fé de Pedro e sua autoridade ou, ao menos, se não se procura estar. Santo Ambrósio escreveu uma palavra forte: “onde está Pedro, ali está a Igreja.” Isto não significa que Pedro seja, sozinho, toda a Igreja, mas que não pode haver Igreja sem Pedro.

            O primado de Pedro e de seus sucessores está claro no Evangelho (cf. tb. Jo 21, 15). Pedro exerceu este primado, como encontramos nos Atos dos Apóstolos (At. 1, 15; 2, 14; 3, 6; 10, 1; 9, 32; 15, 7-2). Pedro foi bispo de Roma, onde foi sepultado. Santo Inácio de Antioquia refere-se à Igreja de Roma como a “que preside a aliança do amor.”
O Papa é o representante de Cristo na terra (seu vigário), o fundamento da unidade da Igreja.

A ordem de Jesus foi: “Apascenta os meus cordeiros... apascenta as minhas ovelhas!” (Jo. 21, 15-17). Era a investidura no supremo poder! A Igreja sem o Papa seria um barco sem timoneiro!

Jesus quis fundar a sua Igreja tendo Pedro e seus sucessores à frente dela. Em dois mil anos de Cristianismo, até hoje, Pedro teve 266 sucessores! Pedro, Lino, Cleto, Clemente... João Paulo II, Bento XVI, Francisco. Podemos dizer, ontem Pedro, hoje Francisco. Agradeçamos a Deus por pertencermos à Igreja fundada por Cristo que é “Una, Santa, Católica e Apostólica, edificada por Jesus Cristo, sociedade visível instituída com órgãos hierárquicos e comunidade espiritual simultaneamente (...); fundada sobre os Apóstolos e transmitindo de geração em geração a sua palavra sempre viva e os seus poderes de Pastores no Sucessor de Pedro e nos Bispos em comunhão com ele; perpetuamente assistida pelo Espírito Santo” (Paulo VI, Credo do Povo de Deus).

Dizia São Josemaria Escrivá: “O amor ao Romano Pontífice há de ser em nós uma bela paixão, porque nele vemos Cristo.”

Também S. Paulo é hoje apresentado na cadeia (2 Tm. 4, 6-8. 17-18), na sua última prisão que terminará com o seu martírio. O Apóstolo está consciente da sua situação; porém, as suas palavras não revelam amargura, mas a serena satisfação de ter gasto a sua vida pelo Evangelho: “aproxima-se o momento de minha partida. Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. Agora está reservada para mim a coroa da justiça...” (2 Tm. 4, 6-8).
Paulo disse: “Escolheu-nos antes da constituição do mundo” (Ef 1, 4). E continua: “chamou-nos com vocação santa, não em virtude das nossas obras, mas em virtude do seu desígnio” (2 Tm. 1, 9).
A vocação é um dom que Deus preparou desde toda a eternidade. Todos nós recebemos, de diversas maneiras, uma chamada concreta para servir o Senhor. E ao longo da vida chegam-nos novos convites para segui-Lo, e temos de ser generosos com Ele em cada encontro. Temos de saber perguntar a Jesus na intimidade da oração, como São Paulo: Que devo fazer, Senhor?, que queres que eu deixe por Ti?, em que desejas que eu melhore? Neste momento da minha vida, que posso fazer por Ti?
O Senhor chama todos os cristãos à santidade; e é uma vocação exigente, muitas vezes heróica, pois Ele não quer seguidores tíbios, discípulos de segunda classe; se quiser ser discípulo do Mestre, deve imprimir um sentido apostólico à sua vida: um sentido que o levará a não deixar passar nenhuma oportunidade de aproximar os outros de Cristo, que é aproximá-los da fonte de alegria, da paz e da plenitude.

Temos de pedir hoje a São Paulo que saibamos converter em oportuna qualquer situação que se nos apresente. Quem verdadeiramente ama a Cristo sentirá a necessidade de O dar a conhecer, pois, como diz São Tomás de Aquino, aquilo que os homens muito admiram divulgam-no logo, porque da abundância do coração fala a boca”.

Relembrando o ardor missionário de São Pedro e São Paulo, que o Senhor nos conceda o mesmo entusiasmo para sermos discípulos e missionários de Cristo.


A exemplo da Igreja primitiva que rezava por Pedro, enquanto estava na prisão (At 12, 5), rezemos, antes de tudo, para que Deus faça de nós cristãos verdadeiramente apostólicos, solidamente ancorados à fé dos apóstolos Pedro e Paulo. Rezemos, também, pelo sucessor de Pedro, hoje Francisco, para que Ele que o colocou em tal posição o ilumine e o torne capaz de “confirmar os irmãos.”

Seminaristas são admitidos


21 de junho de 2015

Comemoração dos 49 anos de sacerdócio do Padre Geraldo Bernardes





Nota enviada pelo Associado Sebastião Mataruna: 

"Na foto os irmãos Bernardes: Hélio, Pe. Geraldo e Jorge; ao centro Sebastião Mataruna e Geraldo Tamiozzo - presidente da Associação dos Antigos Alunos - à direita. Todos antigos alunos do Seminário de Corrêas, na comemoração dos 49 anos  de sacerdócio do nosso amigo".  

13 de junho de 2015


O Grão de Mostarda

Mons. José Maria Pereira

            

              As duas Parábolas de Jesus, a Semente e o Grão de Mostarda (Mc 4, 26-34), mostram que o Reino de Deus não é obra dos homens, é obra de Deus e que a comunidade cristã deve ter confiança total na ação de Deus.

            “O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra, mas depois brota e torna-se maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra” (Mc 4, 31-32).

            Importa, pois, que o ser humano seja a terra boa, colaborando com a graça de Deus.

            O Senhor escolheu um punhado de homens para instaurar o seu reinado no mundo. A maioria deles eram humildes pescadores, de pouca cultura, cheios de defeitos e sem meios materiais: “o que é fraco no mundo, Deus o escolheu para confundir os fortes” (1 Cor 1, 27). Considerando humanamente, é incompreensível que esses homens tivessem chegado a difundir a doutrina de Cristo por toda a terra, em tempo tão curto e tendo que enfrentar tantos obstáculos e contradições.

            Com a parábola do grão de mostarda -comenta São João Crisóstomo-, o Senhor moveu-os à fé e fez-lhe ver que a pregação do Evangelho se propagaria apesar de todas as dificuldades.

            Nós também somos esse grão de mostarda em relação à tarefa que o Senhor nos confia no meio do mundo. Não devemos esquecer a desproporção entre os meios ao nosso alcance- os nossos poucos talentos- e a vastidão do apostolado que devemos realizar; mas também não podemos esquecer que sempre teremos a ajuda do Senhor. Surgirão dificuldades, e então seremos mais conscientes da nossa insignificância e não teremos outro remédio senão confiar mais no Mestre e no caráter sobrenatural da obra que nos encomenda.

            Ensina São Josemaria Escrivá: “Nas horas de luta e contradição, quando talvez “os bons” encham de obstáculos o teu caminho, levanta o teu coração de apóstolo; ouve Jesus que fala do grão de mostarda e do fermento. E sentirás a alegria de contemplar a vitória futura: aves do céu à sombra do teu apostolado, agora incipiente; e toda a massa fermentada” (Caminho, 695).

            Se não perdermos de vista a nossa pouca valia e a ajuda da graça, permaneceremos sempre firmes às expectativas do Senhor em relação a cada um de nós. Com Ele, podemos tudo.

            As parábolas da semente e do grão de mostarda, ainda que sejam um apelo à humanidade, único terreno apto para o desenvolvimento do Reino de Deus, são também um convite a um são otimismo, baseado na eficácia infalível da ação divina.

            Mesmo quando os homens estão pervertidos, ao ponto de negar a Deus e de O considerar “morto”, vivendo como se não existisse, Ele está sempre presente e atuante na história humana e continua a espalhar a semente do Seu Reino.

            A própria Igreja, que colabora nesta sementeira, não vê, a maior parte das vezes, os seus frutos; mas é certo que um dia amadurecerão as espigas. Porém, é preciso esperar com paciência a hora marcada por Deus, como o lavrador, sem inquietação, espera que passe o inverno e que o grão germine. E se isto serve para a Igreja, deve servir também para cada um em particular, porque no coração do homem se desenvolve, ocultamente, o Reino de Deus e a santidade. Por isso, não deve haver lugar para desânimos, se, depois de esmerados esforços, um se encontra fraco e defeituoso. É preciso perseverar no esforço, mas confiando apenas em Deus, porque somente Ele pode tornar eficaz a ação do homem.

            O anúncio do Evangelho, feito na maioria das vezes entre os companheiros de trabalho ou entre os vizinhos, significou nos primeiros tempos uma mudança radical de vida e a salvação eterna para famílias inteiras.

            Que o Senhor nos dê forças para sermos cristãos autênticos vivendo a fé que professamos, em todos os momentos e situações da vida. Serão ocasiões para mostrarmos o nosso amor a Deus, deixando de lado os respeitos humanos, a opinião do ambiente, etc; “pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e de sabedoria. Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor...”(2 Tm 1 ,7-8).

            Somos convidados a continuar semeando com fé e confiança. A força vital de Deus age, garantindo o sucesso da colheita, da Missão. Os frutos não dependem de quem semeou, mas da força da semente. O crescimento do Reino depende da ação gratuita de Deus.

            Deus vale-se do pouco para as suas obras.

            Nunca nos faltará também a sua ajuda.

            E também nós encontraremos na Cruz o poder e a valentia de que necessitamos.


8 de junho de 2015

O ENCONTRO FOI MUITO BOM

O Encontro da Regional Baixada/Rio realizado neste domingo, (7), no sítio do Deusdedith Santos, em Mauá, no município de Magé, teve a participação de 22 pessoas entre os antigos alunos e acompanhantes. Compareceram 15 antigos alunos, sendo dois sacerdotes, e mais 8 esposas e parentes. Às 11 horas foi celebrada a missa pelo Mons. José Maria – reitor do Seminário Diocesano de Nossa Senhora do Amor Divino - e concelebrada pelo Pe. Adamastor Urbani. Após houve o churrasco.

Os presentes:

1- Deusdedith e Márcia (esposa)

  


2- Sebastião Mataruna
3- Geraldo Tamiozzo
4- Geraldo Rezende
5- Humberto e Ana Rita (esposa)
6- Satio Ueta e Rosângela (esposa) + cunhada Vilma
7- José Matosinho
8- José Antônio e Solange (esposa) + Irmão Ari José com a esposa Lúcia
9- Ademir
10- João Sidnei
11- Geraldo Marques e Elen Taboada (esposa)
12- Paulo Sérgio
13- Pe. Adamastor Urbani
14- Mons. José Maria Pereira
15- Afrânio Troyack Vanzan e Miriam

  “O Encontro foi muito bom”,     afirma Humberto Perlingeiro. E continua, “tivemos a Santa Missa celebrada pelo Mons. José Maria Pereira, atual Reitor do Seminário, e concelebrada pelo  Pe. Adamastor Urbani, que tem sido, agora, assíduo frequentador de nossos Encontros Regionais e um bom papo.                                      
             
Mons. José Maria Pereira e Pe. Adamastor Urbani  

O Deusdedith e a Márcia, como sempre, impecáveis anfitriões. O Sítio está muito bonito, bem cuidado, a piscina toda cercada e muito bonita. Parentes e amigos deles prepararam os acompanhamentos e o Geraldo Resende, como sempre, se encarregou de levar as carnes e  o churrasqueiro. 

Tivemos a presença do José Antônio, com a família, que hoje está morando em Juiz de Fora. Ficamos felizes dele se deslocar de lá para estar conosco.

Outra grande surpresa foi a presença do Matozinhos. Ficamos muito felizes de tê-lo lá conosco.
O vice-presidente da Associação dos Antigos Alunos – Aéssio Licurgo Martins – não pode estar conosco porque fez uma cirurgia e está convalescendo.

Afrânio foi com a Miriam, que perdeu semana passada o irmão em Teresina, mas ambos fizeram questão de estar presente. Foi muito bom para eles e para nós. O Eduardo, irmão do Afrânio, não foi porque está com um problema sério de coluna. É uma pena, pois ele está sempre junto conosco e a família.

O Geraldo Marques e a Elen foram prestigiar também o Encontro e o ‘mulherio’ acho que botou o papo em dia. 

O Geraldo Tamiozzo, presidente da Associação, se encarregou de levar os folhetos da Missa e dos cânticos, o que facilitou a participação de todos.

Consegui, na quinta-feira, falar com o Satio Ueta e ele foi com a Rosângela”.

Conclui Humberto, “o Mataruna também foi, mas sozinho desta vez porque a Vilma estava participando de um encontro em Mendes com o pessoal do Sindicato dos Professores. Bem, acho que não me esqueci de ninguém”.

P.S.  O Humberto estava com a sua esposa Ana Rita.

                            Veja as fotos da turma curtindo o Encontro Regional Baixada/Rio

























Fotos cedidas por Paulo Sérgio de Oliveira e Marcia Resende