27 de junho de 2014

50 anos de Ministério Sacerdotal do Padre Geraldo Lima - Convite e Carta

  

 Nova Iguaçu, 18 de Junho de 2014.

Pe. Geraldo Lima
     
Caríssimos Padres de Comunidade e Conselhos Paroquiais,

    No dia 29 de junho de 2014, eu, Padre Geraldo Lima, completarei 50 anos de ministério sacerdotal. Neste dia às 10 horas na igreja São Miguel Arcanjo, no centro de Miguel Couto, diocese de Nova Iguaçu, no estado do Rio de Janeiro, estarei celebrando a Eucaristia de Ação de Graças pela caminhada. Após a celebração, teremos uma refeição. Vocês estão convidados, favor, informar-me antes a sua presença.
    Além disso, a partir dessa data, estarei iniciando um ano sabático e gostaria de passar, visitar e celebrar nos lugares, paróquias e comunidades em que trabalhei nesses 50 anos: Diocese de Petrópolis, Nova Iguaçu, Prelazia de Altamira no Xingu e San Carlos na Nicarágua ou outro lugar de missão da nossa diocese. Além dessas, São Gabriel da Cachoeira em Rondônia, onde estão meus amigos de Fraternidade e bispo da diocese maior e mais pobre do Brasil.
   Minha proposta é passar um mês por estes lugares, celebrando e vivendo com a igreja o ministério da evangelização, morte e ressurreição do Senhor. 
   Proposta de data:
  . Em 29/06/2014, desejo visitar Bom Jardim, onde nasci, fui batizado e fiz minha 1° comunhão em 29/06/1945.
   . Friburgo- Casa dos Pobres, onde mora minha irmã freira e minha madrinha de batismo.
   . Pretendo celebrar no Seminário Nossa Senhora do Amor Divino em Correios, Petrópolis, onde estudei nove anos e no Seminário São José do Rio Comprido, onde estudei Filosofia e Teologia.
  . Agosto- Poderia ser na Catedral São Pedro de Alcântara onde fui ordenado padre por Dom Manoel Cintra e fui o primeiro aluno do Seminário de Correios a se ordenar.
   .  Igreja Nossa Senhora do Rosário, onde morei e meus pais trabalharam.
   .  Paróquia de Inconfidência e Areal.
   .  Paróquia de São Nicolau- Suruí.
   - Mauá (Magé)
   .  Igreja Nossa Senhora da Conceição de Bemposta- São José do Rio Preto e Posse.
   .  Igreja Nossa Senhora da Conceição – Vila São Luis, Duque de Caxias.
   .  Diocese de Nova Iguaçu:
     - São José Operário- Califórnia
     - Santo Elias
     - São João Batista- Queimados.
     - São Francisco- Queimados
     - Catedral de Nova Iguaçu

    Pretendo fazer um ano sabático e conquistar espaço para esses reencontros. Gostaria que me dessem um retorno e as datas preferenciais de cada paróquia ou comunidade. Se for possível, entrar em contato comigo às 5° feiras das 8 às 12 horas, telefone: 2886- 0222.


     Abraços, Padre Geraldo Lima.        

21 de junho de 2014

DIA DO SEMINARISTA

                                                                  Homenagem do Amigos de Corrêas a todos os seminaristas, no dia em que comemoramos o dia do seminarista, cujo padroeiro, São Luiz Gonzaga, é modelo de pureza e desapego; jovem que com seu exemplo de determinação e fé deve inspirar a juventude.  


Viver sem Medo?

Viver sem medo?
Mons. José Maria Pereira


Encontramos muitas pessoas com medo! Muitas vezes estamos cheios de medo. A criança tem medo do escuro e da pessoa que grita. O adolescente tem medo de si: medos inconscientes, mas dolorosos; medos que se chamam timidez, complexos de inferioridade, agressividade.

Muitos adultos vivem roídos de medo, da pior forma de medo – a angústia. Muitas vezes vivemos tremendo: medo do futuro, medo da morte, ou simplesmente do amanhã. Por medo, a pessoa se tranca dentro de seu pequeno mundo, cada vez mais se isola da sociedade. Por medo, levanta muros protetores cada vez mais altos, criam-se condomínios mais fechados e seguros... Medo da doença... do desemprego... .

Porém, Jesus no Evangelho (Mt 10, 26-33), com sua Palavra, derrama um bálsamo em nossos corações: “Não tenhais medo!” É uma espécie de refrão que ressoa nas palavras de Jesus, repetido (nesse trecho) três vezes. Antes de qualquer raciocínio, hoje deveríamos assimilar e por assim dizer acolher em nós, saboreando-lhe toda a doçura, estas palavras de Jesus: Não tenhais medo!

Todo o Evangelho, e antes ainda o Antigo Testamento, está cheio disso. A Abraão Deus diz para não ter medo, na hora mesma que o chama para fora de sua terra, para um país desconhecido. Aos profetas diz: não temas, eu estou contigo. A Maria: não temas, encontraste graça. Aos apóstolos, enviando-os ao mundo, diz: não temais diante dos tribunais e diante dos governadores. A todos os discípulos: Não temais, pequeno rebanho (Lc 12, 32).

Jesus oferece-nos as motivações, oferece-nos o verdadeiro remédio para nossos medos. Não temais – diz – aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Não temais, pois! Vós valeis mais do que os pássaros. No entanto, nenhum cai por terra sem a vontade do Vosso Pai. “O Vosso Pai” – o que dizer: o que fará por vós lhe sois filhos? A revelação da PATERNIDADE de Deus e a revelação de uma vida além da morte asseguram, portanto, o convite de Jesus. Todo o medo é redimensionado no momento em que Jesus traça e revela um plano da vida humana – o plano mais verdadeiro e mais pessoal do homem – em que nada o pode prejudicar, nem quem o mata. Vós podeis nos matar, mas não podeis nos prejudicar, exclamava, dirigindo-se aos perseguidores, o mártir São Justino, nos primeiros dias da Igreja.

A raiz maligna de cada medo humano tem um nome preciso: é a morte, fruto do pecado. Jesus a venceu, expiando o pecado, todo o pecado do mundo. Venceu a morte passando pela morte e esvaziando-a de todo o veneno. A morte e a Ressurreição de Cristo são penhor de nossa vitoria, são fonte de nossa esperança e de nossa coragem: Se Deus é por nós, quem será contra nós... Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada? ... Mas, em todas essas coisas, somos mais que vencedores pela virtude daquele que nos amou (Rm 8, 31-37). Tribulações, angústia, perseguição e fome: a Escritura tomou conhecimento de nossos medos mais profundos, mas nos ofereceu uma saída, uma esperança de vitória, graças a Jesus Cristo, que nos amou e se entregou por nós (Gl 2,29).

Sem medo à vida e sem medo à morte, alegres no meio das dificuldades, esforçados e abnegados perante os obstáculos e as doenças, serenos perante um futuro incerto: o Senhor pede-nos que vivamos assim. E isto será possível se considerarmos muitas vezes ao dia que somos filhos de Deus, especialmente quando somos assaltados pela inquietação, pela perturbação e pelas sombras da vida. Está é a vitória que vence o mundo: a nossa fé (1Jo 5, 4) . E do alicerce seguro de uma fé inamovível surge uma moral de vitória que não é orgulho nem ingenuidade, mas a firmeza alegre do cristão que, apesar das suas misérias e limitações pessoais, sabe que essa vitória foi ganha por Cristo com a sua Morte na Cruz e com a sua gloriosa Ressurreição. Deus é a minha luz e a minha salvação, a quem temerei? Nem ninguém, nem nada, Senhor. Tu és a segurança dos meus dias!

Nas tribulações o Senhor nos dirá: “Basta-te a minha graça” (2 Cor 12, 9).

Em todos os momentos peçamos a proteção da Virgem Maria. “Na hora do desprezo da Cruz, Nossa Senhora está lá, perto do seu Filho, decidida a correr a sua mesma sorte. – percamos o medo de nos comportarmos como cristãos responsáveis, quando isso não é cômodo no ambiente em que nos desenvolvemos: Ela nos ajudará” (São Josémaria Escrivá, Sulco, 977).

14 de junho de 2014

Futebol, o que a Igreja pensa a respeito?

Antes da Copa do Mundo de 1986, foi publicado um texto do então cardeal Joseph Ratzinger, com o título: “Busquem as coisas do alto”. O texto foi escrito em resposta à seguinte pergunta: “Por que este esporte movimenta tanta gente assim?”. O jornal italiano tempo.it publicou a resposta de Bento XVI.
A cada quatro anos a Copa do Mundo se transforma num evento que fascina milhões de pessoas. Nenhum acontecimento na Terra pode ter um efeito vasto assim, o que demostra que esta manifestação esportiva toca qualquer elemento primordial da humanidade.
jogo vai além da vida do dia a dia. Mas, sobretudo nas crianças, tem a característica de exercício para a vida. Simboliza a própria vida e a antecipa a experiência, por assim dizer, de uma maneira de viver livremente estruturada.
Força o homem a se impor uma disciplina de modo a obter com treinamento o domínio de si. Com o domínio, a superioridade; e com a superioridade, a liberdade. Ensina sobretudo uma disciplinada harmônica: como jogo de equipe obriga à inclusão do indivíduo na equipe. Unir os jogadores com um objetivo comum; o sucesso e o insucesso de cada um está no sucesso e no insucesso de tudo.
Ensina também uma leal rivalidade, onde a regra comum permanece no elemento que liga e une na oposição. Enfim, a liberdade do jogo, se este se executa corretamente, anula a seriedade da rivalidade. Assistindo, os homens se identificam com o jogo e com os jogadores, e participam assim, pessoalmente da união e rivalidade, da serenidade e liberdade: os jogadores se tornam um símbolo da própria vida; o que repercute a sua volta sobre eles: esses sabem que os homens representam neles, eles mesmos, e se sentem confirmados. Naturalmente tudo pode ser inclinado a um espírito empresarial, sujeitando tudo à seriedade sombria do dinheiro, transformando o jogo em indústria, e criando um mundo fictício de dimensão assustadora. 
Mas nem mesmo este mundo fictício poderia existir sem o aspecto positivo que está na base do jogo: o exercício à vida e a superação da vida em direção ao Paraíso perdido. Em ambos os casos se trata porém de buscar uma disciplina de liberdade; para exercer com harmonia a rivalidade e o acordo em obediência à regra.
Talvez, refletindo sobre estas coisas, podemos novamente aprender do jogo a viver, porque em si mesmo é evidente uma coisa fundamental: o homem não vive somente de pão, o mundo do pão é somente o prelúdio da verdadeira humanidade, do mundo da liberdade. A liberdade se nutre porém da regra, da disciplina, que ensina a harmonia e a rivalidade leal, a independência do sucesso exterior e do arbítrio, e torna-se precisamente assim verdadeiramente livre. O jogo, uma vida. Se vamos mais fundo, o fenômeno de modo apaixonado pelo futebol pode nos dar mais do que um pouco de diversão. 
Fonte: Carmadelio

13 de junho de 2014

A figura paterna e seu indispensável papel na educação dos filhos e filhas.

Além das funções tradicionais designadas aos homens como provedores do lar e figura paterna no desenvolvimento dos filhos, a vida do século 21 lhes confiou novas tarefas, que os levam a envolver-se mais ainda na família.
 
O papel do pai deu um giro positivo em muitos aspectos. No geral, o pai, hoje, tem as mesmas responsabilidades que a esposa no lar: está junto na criação dos filhos, faz compras, troca fraldas, ajuda nas tarefas escolares, transporta as crianças etc.
 
Isso se deve, em parte, à inclusão da mulher no mundo do trabalho, o que deu ao pai a possibilidade e obrigação de assumir novas funções dentro da família. As grandes beneficiadas desta mudança são, certamente, as esposas, ao trabalhar em equipe com seus maridos, filhos e a família inteira, como instituição e base da sociedade.
 
Por isso, dadas as circunstâncias da vida moderna, os homens têm algumas prioridades:
 
1. Uso do tempo
 
O equilíbrio entre família e trabalho é uma das maiores dificuldades dospais. Muitos reclamam da falta de tempo para estar com os filhos, pois, na verdade, é algo que querem fazer. Frente a este desafio, vale a pena recordar a máxima: “Trabalhamos por eles e para eles, não os percamos no caminho”. Dessa maneira, a prioridade volta a ser a família, e o trabalho ocupa o lugar que lhe corresponde.
 
Além disso, é preciso revalorizar aquelas pequenas e cotidianas oportunidades (refeições, deslocamentos de carro, hora de dormir etc.) e tirar o maior proveito possível delas, estabelecendo, assim, uma comunicação mais íntima entre pai e filhos.
 
É preciso, além disso, que este seja um tempo de qualidade – o que se consegue apenas com vontade e dedicação. Por conseguinte, ao chegar em casa, é preciso desligar a televisão, guardar o celular e o tablete, e aproveitar os poucos minutos que se tem com as crianças, antes de que vão dormir.
 
2. Ser pai, não amigo dos filhos
 
Alguns pais modernos, na hora de educar os filhos, tentam mudar certos esquemas com os quais foram educados, e se propõem a cultivar uma relação mais próxima com eles, em especial com os meninos. Ainda que a intenção seja maravilhosa, isso não pode ser confundido com o desejo de ser “amigos” dos filhos.
 
Também é inconveniente assumir uma atitude que leva os pais a se comportarem como os filhos, tentando estar no seu nível quanto à moda, o léxico e o trato com os amigos dos filhos.
 
Vale a pena esclarecer que o compartilhar atividades com os filhos (ir a um jogo de futebol, levá-los às suas primeiras festas, jogar videogame com eles, ensinar-lhes a dançar) é um espaço primordial, próprio de uma relação de confiança, mas não de amizade.
 
3. Dar exemplo
 
O pai é a primeira referência masculina dos filhos, e sua função varia em relação ao filho ou filha.
 
Para as filhas, segundo explica a Dra. Meg Meeker, autora do livro “Pais fortes, filhas felizes”, o pai é o homem mais importante da vida da filha; a relação pai-filha a preparará para relacionar-se com os outros homens.
 
“As filhas observam os pais como falcões. Não somente observam como eles as tratam, mas também como tratam a mãe. Se veem que o pai abre a porta para a mãe, a ajuda a limpar a cozinha e tem paciência, levarão tudo isso ao seu próprio casamento e, queiram ou não, de maneira consciente ou inconsciente, reproduzirão este modelo. As filhas aprendem como devem ser tratadas ao ver como seus pais tratam suas mães.”
 
Quanto aos filhos, a função não é menos louvável. A figura do pai é determinante na transmissão do conceito de masculinidade aos filhos. É ele quem transmite o principal modelo a ser imitado e, conforme o observar, o filho adotará as condutas. Daí a transcendência disso, pois o pai é a referência. O filho precisa aprender do pai o papel que este exerce dentro da família, bem como as atividades relativas ao seu sexo.
 
É por isso que o bom ou mau exemplo dos pais é tão determinante. Sua grande influência na transmissão de regras e valores os tornam peças chaves na formação dos filhos.
 Fonte: Aleteia

Hóstia flutua sozinha durante celebração eucarística, na França.

Hóstia flutua sozinha durante celebração eucarística, na França



10 de junho de 2014

FÉ, JUSTIÇA E PAZ

Circula na internet a campanha “FÉ, JUSTIÇA E PAZ”. Vale conferir e torcer em PAZ!

Movimento propõe vigília de oração 

na véspera da Copa do Mundo


Para o dia 11, todos os brasileiros são convidados 
a rezar pelo Brasil e 
pelo êxito da Copa do Mundo no Brasil. 
O movimento propõe, como gesto simbólico, 
colocar panos brancos nas janelas em sinal de paz.

Movimento propõe vigília de oração pela Copa do Mundo
Cartaz de Divulgação
O Movimento Fé, Justiça e Paz propõe que todos os brasileiros façam uma vigília de oração poColr um Brasil melhor e para que tudo corra bem na Copa do Mundo, que começa no próximo dia 12. As orações devem acontecer na véspera da abertura do mundial e cristãos de todo o país são convidados a colocarem panos brancos nas janelas, em sinal de paz.
De acordo com um dos fundadores do movimento, o arcebispo metropolitano da arquidiocese de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, a intenção é que famílias e comunidades se unam para pedir a Deus que nenhum sinal de violência seja visto durante o Mundial no Brasil.
“O pano branco nas janelas simbolizará o desejo pela paz e as boas-vindas aos milhares de turistas que visitarão o nosso país. A Copa do Mundo deve significar uma grande confraternização entre povos, em que culturas diferentes se encontram para celebrar”, afirma.
Dom Gil destaca que o pedido de paz quer alcançar principalmente aquelas pessoas que pretendem organizar e participar de protestos durante a Copa do Mundo. “Todos têm o direito de se manifestar. O que pedimos é que esses atos não usem de violência, não cheguem a situações mais graves, causando insegurança a brasileiros e estrangeiros”, finaliza.
Sobre o Movimento Fé, Justiça e Paz
O movimento nacional “Fé, Justiça e Paz” foi lançado em agosto de 2013. Com o lema “Gente do Bem, Deus faz, Deus junta”, o projeto foi consequência do clamor do povo em manifestações pelas ruas do Brasil pedindo justiça social, em junho daquele ano.
Esse movimento foi criado pelo arcebispo metropolitano Dom Gil Antônio Moreira juntamente com outros líderes religiosos entre eles: Dunga – Canção Nova, Pr. Vinícius – Igreja Batista da Lagoinha, Pe. Antonello e Pe João Henrique – Movimento Aliança de Misericórdia, Eros Biondini – Mundo Novo; Daniel Ribeiro – Comunidade Resgate dentre outros.
A intenção é buscar as transformações do Brasil através da unidade e da luta de todas as pessoas de boa vontade, “construtores da paz” que se identifiquem nos valores comuns.

Colaboração de Mario Vanzan

6 de junho de 2014

Missão do Espírito Santo


Missão do Espírito Santo




Mons. José Maria Pereira
Com a Solenidade de Pentecostes encerramos o Tempo Pascal.

Pentecostes era uma das grandes festas judaicas; muitos israelitas iam nesses dias em peregrinação a Jerusalém, para adorar a Deus no Templo. A origem da festa remontava a uma antiqüíssima celebração em que se davam graças a Deus pela safra do ano, em vésperas de ser colhida. Depois acrescentou-se a essa comemoração, que se celebrava cinqüenta dias depois da Páscoa, a da promulgação da Lei dada por Deus no monte Sinai. Por desígnio divino, a colheita material que os judeus festejavam com tanto júbilo converteu-se, na Nova Aliança, numa festa de imensa alegria: a vinda do Espírito Santo com todos os seus dons e frutos.

Hoje é a plenitude do Mistério Pascal, com o Dom do Espírito Santo à Igreja. É o nascimento da Igreja. O Pentecostes é o cumprimento da promessa de Jesus: “... se Eu for, enviá-lo-ei” (Jo 16,7);

A vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes não foi um acontecimento isolado na vida da Igreja. O Paráclito santifica-a continuamente, como também santifica cada alma, através das inúmeras inspirações que se escondem em “todos os atrativos, movimentos, censuras e remorsos interiores, luzes e conhecimentos que Deus produz em nós, prevenindo o nosso coração com as suas bênçãos, pelo seu cuidado e amor paternal, a fim de nos despertar, mover, estimular para o amor celestial, para as boas resoluções, para tudo aquilo que, numa palavra, nos conduz à nossa vida eterna. A sua ação na alma é suave e aprazível; Ele vem salvar, curar, iluminar,” (São Francisco de Sales).

No dia de Pentecostes, os Apóstolos foram robustecidos na sua missão de anunciarem a Boa Nova a todos os povos. Todos os cristãos têm desde então a missão de anunciar, de cantar as maravilhas que Deus fez no seu Filho e em todos aqueles que crêem nEle. Somos agora um povo santo para publicar as grandezas dAquele que nos tirou das trevas para a sua luz admirável.

Ao compreendermos a grandeza da nossa missão, compreendemos também que ela depende da nossa correspondência às moções do Espírito Santo, e sentimo-nos necessitados de pedir-lhe freqüentemente que lave o que está manchado, regue o que está seco, cure o que está doente, acenda o que está morno, retifique o que está torcido. Porque sabemos bem que no nosso interior há manchas, e partes que não dão todo o fruto que deveriam porque estão secas, e partes doentes, e tibieza e também pequenos desvios, que é necessário retificar.

Não se pode conceber vida cristã nem Igreja sem a presença e a ação do Espírito Santo.

Depois que Jesus completou a sua obra, constituído Senhor a partir de sua ressurreição, envia ao mundo o seu Espírito, o Espírito do Pai. Conforme São João (Cf. Jo 20,19-23), Jesus comunica o seu Espírito, o mesmo Espírito que Ele entregou ao Pai no dia da ressurreição. Para isso, sopra sobre eles, transmitindo-lhes a vida nova, a força, o Espírito Santo: “Recebi o Espírito Santo...” e o Dom do Perdão e da Reconciliação.

O Espírito Santo nos conduz à vida de oração. A vida cristã requer um diálogo constante com Deus Uno e Trino, e é a essa intimidade que o Espírito Santo nos conduz. Acostumemo-nos a procurar o convívio com o Espírito Santo, que é quem nos há de santificar; a confiar nEle, a pedir a sua ajuda, a senti-lo perto de nós. Assim se irá dilatando o nosso pobre coração, teremos mais ânsias de amar a Deus e, por Ele, a todas as criaturas.

A chama do Espírito Santo transformou totalmente os apóstolos... Que essa mesma chama ilumine e aqueça a nossa vida no caminho da Unidade, do Bem e da Verdade...

 “O Espírito Santo vem em socorro à nossa fraqueza”, diz S. Paulo (Rom. 8,26). Diz São João da Cruz que o Espírito Santo, com a sua chama está ferindo a alma, gastando e consumindo-lhe as imperfeições dos seus maus hábitos.

Para chegarmos a um convívio mais íntimo com o Espírito Santo, aproximemo-nos da Virgem Maria, que soube secundar como ninguém as inspirações do Espírito Santo. “Perseveravam unânimes na oração, com algumas mulheres e com Maria, a Mãe de Jesus” (At 1,14).

 Por isso, cantemos: Vem, vem, vem, vem Espírito Santo de Amor, vem a nós, traz à Igreja em novo vigor.

4 de junho de 2014

Vanzan no ESTV

O Associado Mario Vanzan, em entrevista ao ESTV, fala sobre colecionismo e a paixão pelo futebol no quadro, No clima da Copa. Mostra a história das Copas resumida em selos, moedas e cartões postais. Vale a pena conferir.

Basta clicar para conferir:

1 de junho de 2014

45º ENCONTRO ANUAL

Colaboração de conteúdo : Paulo Sérgio de Oliveira Silva

O 45º Encontro Anual da Associação dos Antigos Alunos do Seminário de Nossa Senhora do Amor Divino será nos dias 26 e 27 de julho, decisão confirmada, após a reunião da equipe organizadora, mantendo o encontro, como é tradição, no último fim de semana de julho.

Recebidos por monsenhor José Maria Pereira, reitor do seminário, estiveram presentes Geraldo Tamiozzo, presidente da associação, padre Sebastião Coelho, João Sidnei, Délio Ribeiro, Humberto Perlingeiro, Celso Silva, Afrânio Troyack Vanzan, Geraldo Rezende, Paulo Sergio de Oliveira Silva e José Geraldo Heleno. Foram definidas a programação e as equipes de trabalho.

Programação do 45º Encontro

Dia 26.07.2014 - sábado

10:00                Chegada                                          
12:00                Abertura                                          
12:15                Almoço                                           
13:00 as 16:00  Esporte                                           
16:00 as 17:00  Banho
17:00                Projeto Memória                            
18:00                Momento Mariano                         
19:30                 Churrasco e Sorteio de prendas     
23:00                Recolhimento                                 

Dia 27.07.2014 - domingo

06:59                Despertar
07:30                Oração da manhã
08:00                Café
09:00 as 10:00  Palestra
10:00                Homenagem
11:00                Santa Missa
12:15                Almoço e Despedida


Os Encontros são bem organizados graças ao esforço e a dedicação de alguns associados, responsáveis pelo planejamento e condução de diversas atividades. Em geral, no clima de congraçamento do evento, eles recebem, regularmente, ajudas voluntárias e espontâneas de outros associados. Para este ano, foram definidas as equipes responsáveis por setores e atividades com o objetivo de oferecer, mais uma vez aos associados, um fim de semana efetivamente proveitoso nas práticas religiosas e nas relações sociais com os colegas.

Equipes Organizadoras
Compras                           Afrânio e Valte
Recepção e Acolhimento    Sidnei, Almir e Geraldo Tamiozzo
Liturgia                              Geraldo Tamiozzo, Luiz Carlos, Uilson e Almir
Esporte                              Ademir e Paulo Sérgio
Churrasco                          Afrânio, Eduardo Vanzan e Délio
Arrumação                         Geraldo Resende, Humberto e Machado
Momento Mariano              Geraldo Tamiozzo e Orestes
Oração da Manhã               Geraldo Tamiozzo e Orestes
Homenagem                       Celso
Sorteio de Prendas             José Anchieta e Uilson
Tesoureiro                          Humberto