22 de agosto de 2016

LECTIO DIVINA LECTIO

Publicamos abaixo, a Lectio Divina Lectio enviada ao nosso amigo Humberto Perlingeiro por Mons. Paulo Daher. 


Bom dia, 

Segue em anexo a Lectio Divina Lectio divina na festa da Assunção de Nossa Senhora


Deus Abençoe,

Mons. Paulo Daher
Vigário Geral da Diocese de Petrópolis.



Lectio divina na festa da Assunção de Nossa Senhora – 21.08.16 
Texto Bíblico: Lucas 1, 39-56 

Naquele tempo, Maria correu às pressas, rumo à região montanhosa, para uma cidade de Judá. Ela entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou em seu seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Ela deu um grande grito e disse: Tu és bendita mais que todas as mulheres. Bendito também é o fruto de teu ventre! Como me é dado que venha a mim a mãe de meu Senhor? Pois quando tua saudação ressoou aos meus ouvidos, a criança saltou de alegria em meu ventre. Bendita é aquela que acreditou no que lhe foi dito da parte do Senhor e que se há de cumprir. Então Maria disse: Meu espírito exalta o Senhor e se alegra por causa de Deus, meu salvador. Porque ele pôs os olhos sobre sua humilde serva. Daqui em diante todos os povos me chamarão abençoada, porque o Todo-poderoso fez por mim grandes coisas: santo é seu nome. Sua bondade se estende a todos os povos, sobre aqueles que o temem. Mostrou seu poder, e afastou os orgulhosos. Fez descer os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Alimentou os famintos e lhes deu bens. Aos ricos despediu de mãos vazias. Veio socorrer o povo judeu, lembrando-se de sua bondade, como prometera aos antigos por causa de Abraão e seus filhos para sempre. Maria permaneceu com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para sua terra.

l – LEITURA - O que diz o texto? 
Maria morava na Galileia, na cidade de Nazaré. O anjo Gabriel a visitou para pedirlhe para ser a Mãe de Jesus, o Filho de Deus. Ao apresentar suas explicações o anjo disse que nada era impossível para Deus e falou de Isabel, a prima de Maria, que já fazia seis meses que estava grávida. E Maria aceitou ser a Mãe de Cristo, Filho de Deus. Após a ida do anjo, Maria saiu de Nazaré, na Galileia, atravessou a região da Samaria e foi para uma cidade da Judeia, onde morava sua prima Isabel. Devia ter andado uns 4 a 5 dias a pé. Certamente foi com alguma companhia. Só Maria sabia estar grávida de Jesus. Isabel, iluminada pelo Espírito Santo, sentiu seu filho se alegrar em seu ventre. Nossa Igreja nos afirma que João Batista, o filho de Isabel naquele momento ficou purificado do pecado original. E Isabel soube pelo mesmo Espírito que Maria era a Mãe do Filho de Deus. Por isso a louva e exalta. Maria canta o hino que conhecemos o Magnificat, que é resumo da presença e ação de Deus na História da salvação. Perguntas para a leitura Por que Maria saiu às pressas para visitar sua prima Isabel? Que foi fazer lá? Que aconteceu com Isabel ao ouvir a saudação de Maria? Por quê? Que sentido nossa Igreja deu à reação do filho de Isabel? Por que Isabel ficou tão feliz e elogiou tanto Maria? No Hino de N. Senhora (Magnificat) destaque 5 fatos da ação de Deus ?

2 – MEDITAÇÃO 
As imagens de Nossa Senhora com seus títulos são motivações para pensar nos dons que Deus lhe deu: Imaculada Conceição, Mãe de Deus, Mãe da Igreja, Nossa Senhora da Piedade, nossa Mãe. Ao mesmo tempo nos ajudam a crescer na fé, na imitação das respostas de Maria em sua vida, para seguir seu exemplo. Que sentido pode dar à pressa de Maria para ir visitar sua prima Isabel? Como o Espírito Santo que envolvia a vida de Maria, falou por ela? Que significa a alegria de João Batista no ventre de sua mãe Isabel? Desde que deixou esta terra Maria junto de Deus como cuida de nós? Que sentido têm as aparições de Maria em muitos lugares do mundo? Que qualidades de Maria neste ato estariam fracos em minha vida? Que fazer?

3 – ORAÇÃO 
Certos de que Maria junto de seu Filho no céu pensa em nós, acompanha nossas vidas, neste momento comuniquemo-nos com ela. Pensar em voz alta sobre o sentido de nossas orações comuns: Ave Maria, o terço, a Salve Rainha, a Consagração de nossa vida a Nossa Senhora, nas celebrações litúrgicas marianas. Rezar bem devagar a Ave Maria e a Consagração a nossa Senhora.

4 – CONTEMPLAÇÃO 
Olhando para uma imagem de Maria, ou imaginando sua figura como o conhecemos nos vários títulos que lhe damos, pensemos com calma: Maria, Mãe de Jesus, intercessora junto a seu Filho vem em nosso socorro... Repitamos várias vezes em nosso coração: Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós. Maria, que foi elevada (Assunta) aos céus em corpo e espírito, venha em nosso auxílio, ajude-nos a orar como convém. Ajude-nos a viver esta vida, pensando na felicidade do céu. Pensar um pouco no céu: é um estado de vida, envolvidos pelo amor de Deus e de tantos irmãos. No entendimento, na paz, no louvor a Deus, com todos os anjos e santos...

5 – AÇÃO 
Propostas pessoais 
Em particular ou em grupo rezar bem devagar as orações da Ave Maria, a Salve Rainha, a Consagração a nossa Senhora. Rezar o terço com calma, meditando nos mistérios. Ler algum livro que fale sobre Nossa Senhora

Propostas comunitárias 
Falar sobre Nossa Senhora com outras pessoas. Dar de presente um livro sobre Nossa Senhora a alguém que conheça pouco a Virgem Maria. Ensinar a alguém a rezar o terço.

5 de agosto de 2016

47º ENCONTRO ANUAL

47º ENCONTRO ANUAL

Alegria em rever o Seminário e os colegas

O 47º Encontro Anual foi aberto oficialmente às 12 horas, quando os ex-seminaristas presentes foram recebidos pelo reitor do Seminário, Monsenhor José Maria Pereira que deu as boas-vindas a todos e falou da alegria de acolher por mais um ano os antigos alunos. Em seguida, Mons. Geraldo Policarpo afirmou que se sente feliz todas as vezes que retorna ao Seminário para o Encontro Anual. Paulo César de Oliveira e Silva, presidente da Associação dos Antigos Alunos,  agradeceu a presença de todos e falou da alegria de rever o Seminário e os colegas para mais um Encontro que começava naquele momento.

No almoço, os ex-seminaristas tiveram a honra da presença de S. Exa. Revma., Bispo Diocesano de Petrópolis, Dom Gregório Paixão, Monsenhor José Maria Pereira, reitor do Seminário, Monsenhor Geraldo Policarpo, Padre Sebastião, Padre JAC e Pe. Fernando. Após o almoço, Dom Gregório além de autografar livros, incansavelmente, conversou com ex-seminaristas sobre o esforço que a Associação dos Antigos Alunos deve fazer para trazer outros ex-alunos para os encontros anuais e regionais. As ações deverão ser implementadas já a partir do próximo ano. Estão planejadas: cessão dos nomes dos ex-alunos dos últimos 20 anos com endereços completos, telefones e emails, divulgar a existência da Associação através dos padres da Diocese, publicar notícias sobre a Associação nos sites da Diocese e do Seminário, incentivar a participação dos ex-seminaristas (especialmente aqueles que deixaram o seminário nos últimos 5 anos) na reunião preparatória do próximo encontro para que eles sugiram ideias bem ao gosto da juventude, inclui-los no Grupo do WhatApp, estimular a visita e participação deles no blog Amigos de Corrêas e divulgar o próximo encontro nas rádios da Diocese: Rádio Imperial de Petrópolis e UCP FM. 

A tarde de sábado foi livre para os papos que rolaram soltos, juntamente com os jogos (pingue-pongue e totó) no pátio, até o início da palestra proferida pelo diácono permanente, Neilo Carneiro. 

Agradecimento pelo alimento que vamos receber


Em primeiro plano à esquerda, Pe. Sebastião e Pe Fernado. Ao fundo Uilson  e esposa. À direita Délio e Sebastião Mataruna

Á esquerda, Mons. Geraldo Policarpo e D. Gregório. Á direita, Pe. JAC e José Machado, Ao fundo, Odilon Dutra.
(em pé) Mons. José Maria Pereira, reitor do Seminário

Mesa dos presidentes: Geraldo Tamiozzo, Paulo Sérgio (ao centro) e João Sidnei  

Orestes Pires
Geraldo Ribeiro

Humberto Perlingeiro e Dom Gregório 

Dom Gregório e Ubaldo 
Esquerda para direita: Sebastião Mataruna, Celso Silva, Dom Gregório, José Machado, Deusdedith Silva e Odilon Dutra


    Da esquerda para direita: Padre JAC, Pe. Sebastião, Dom Gregório, Miguel Puggian e Pe. Fernando
 Foto Miguel Puggian

 Dom Gregório e Miguel Puggian
Foto Miguel Puggian



Dom Gregório autografa livro para Miguel Puggian
Foto Miguel Puggian


 Humberto Perlingeiro conversa sobre a Associação dos Antigos Alunos enquando D. Gregório autografa mais um livro
Foto Miguel Puggian



 Da esquerda para direita: Pe. JAC, Mons. José Maria Pereira, Dom Gregório Paixão e Pe. Fernando








Diaconato Permanente

O diácono permanente Neilo Carneiro gentilmente atendeu ao convite do Monsenhor José Maria Pereira, reitor do Seminário, e proferiu palestra sob o tema Diaconato Permanente, no 47º Encontro Anual. Durante quase duas horas, discorreu com grande propriedade e conhecimento sobre o papel do diácono na Igreja Católica. Iniciou sua explanação com duas indagações intrigantes sobre o significado ou quem é o diácono: “Somos um superleigo? Somos um minipadre? Para esclarecer em seguida: nem uma coisa nem outra. O diácono permanente é aquele cristão que, simplesmente, atende ao chamado de Deus por amor à Igreja. Ele é ordenado para SERVIR desde os primórdios da Igreja, tanto que encontramos citações de São Paulo, entre elas, em 1 Tim. 3:8, 1 Tess. 3:2, 1 Cor. 3:5, 2 Cor. 6:3 e São Lucas, em Atos 6:1-6 -  sobre a função do diácono na Igreja. Desde o início ele era o ministro da caridade”. 




Os diáconos desde o início da Igreja eram considerados os ouvidos e o coração do Bispo, já que eram ordenados para atendê-los e reportavam o que eles precisavam saber sobre o povo. Os diáconos também cuidavam do culto e da pastoral.

Diácono permanente Neilo Carneiro 
O Concílio Vaticano II restaurou o grau do diaconato destinado à caridade, liturgia e palavra. O diácono é um Servidor. Entre as suas inúmeras funções destacam-se as de assistir os bispos e sacerdotes na eucaristia, proclamar o evangelho, abençoar o matrimônio e batizar.





Os números dos Diáconos no Brasil
3.814 diáconos       1.742 candidatos      40.000 no mundo

Como é a escolha do candidato

ao Diaconato Permanente







É preciso haver a necessidade da Comunidade para que o Pároco e a própria Comunidade indiquem o candidato para a Escola Diaconal. Depois da indicação, ele passa pela fase preparatória e em seguida, recebe a formação durante até quatro anos antes da ordenação. O candidato deve ter no mínimo 35 anos e máximo de 65 anos de idade e pelo menos ter concluído o Ensino Médio.

Além do trabalho profissional e da dedicação à família, Neilo fala sobre suas atividades diárias na comunidade: “Na prática quando sou procurado, dou conselhos e, muitas vezes, é o que a pessoa quer ouvir. Em geral, não somos procurados como pessoas, mas como diáconos. O que é legal nisso é que somos alguém que ajuda todos na figura de Deus. Na paróquia, formei um grupo de jovens e trabalho com os idosos. Com eles faço muitas dinâmicas cantando, falando da vida e rezando o terço. Eles buscam orientações e até ajuda financeira. Esse é um trabalho que a Igreja pede ao Diácono porque o padre não tem tempo para essas tarefas. A nossa missão é dar afeto e acolhimento”.  
E conclui: “com todos esses trabalhos pastorais na comunidade temos a possibilidade de levar a Igreja onde o povo está e informar ao bispo os anseios do povo. Isso enriquece a Igreja”. Como diz o Papa Francisco, “levar a Igreja às periferias onde as pessoas estão esquecidas”. 
Obrigado, diácono Neilo Carneiro.

Neilo Carneiro é casado há 23 anos, 
tem três filhos e serve na 
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
em Santo Aleixo, Magé, RJ.


Momento Mariano













  Geraldo Ribeiro, Paulo César e José Machado

Às 18 horas, o Momento Mariano na Capela do Seminário Maior com a reza do terço e a procissão pela ladeira até a Capela do Seminário Menor foi o ponto culminante da tarde/noite do sábado. Momento de fé, oração, reflexão coordenado pelo dedicado e incansável, Geraldo Tamiozzo. 

  José Machado, Ademir Lopes e Geraldo Ribeiro

Paulo Sérgio, presidente da Associação dos Antigos Alunos


Encerramento do Momento Mariano na Capela do Seminário Menor 
Foto MC Vanzan 


 Churrasco


Alegria e descontração não faltaram no Churrasco servido com muito carinho pelos irmãos Afrânio e Eduardo Vanzan e o Délio Ribeiro. 

Música, muita música com direito a pandeiro, reco-reco, surdo etc, regada à cerveja, cachaça do Geraldo Ribeiro, produzida por ele lá em Minas Gerais, e vinho oferecido pelo Deusdedith Santos.
                                                                                                                           Deusdedith Santos e Márcia    Foto MC Vanzan


Eduardo Vanzan e Délio Ribeiro      Foto MC Vanzan


 Nelson Teles e Eduardo Vanzan (em primeiro plano)
Ao fundo: Walcir de Souza, Geraldo Marques e Antônio de Oliveira
Foto MC Vanzan



Música boa e descontração no frio da serra       Foto MC Vanzan



 Selfie da turma clicada pelo Luiz Carlos


                                                                                    Foto selfie de Luiz Carlos e o irmão, Ademir 



Mário Celso Vanzan e José Machado

 Sebastião Mataruna, Luiz Carlos e Geraldo Tamiozzo


 Geraldo Tamiozzo, Paulo Sérgio, Sebastião Mataruna e Luiz Carlos


Délio Ribeiro e Eduardo Vanzan

                                                                                            Uilson Ribeiro                                     Orestes Pires


 Geraldo Ribeiro de Souza



                                                       Antônio de Oliveira, Mario Vanzan, João Sidnei e Geraldo Marques




CARTA APOSTÓLICA SOBRE A          NULIDADE DO MATRIMÔNIO


No segundo dia do 47º Encontro Anual da Associação dos Antigos Alunos do Seminário Diocesano de Nossa Senhora do Amor Divino, o ex-seminarista Valter da Silva Pinto palestrou sobre a Carta Apostólica do Papa Francisco, em forma de Motu Proprio, denominada de "Mitis Iudex Dominus Iesus" que trata do processo canônico para as causas de declaração de nulidade do matrimônio no Código de Direito Canônico da Igreja Latina. 


Valter Pinto  Foto: Duarte 



Unidade e indissolubilidade

Na introdução a respeito do tema, Valter discorreu sobre alguns conceitos básicos em relação às propriedades essenciais do matrimônio UNIDADE E INDISSOLUBILIDADE (Cân. 1056): “Abraçando o matrimônio, ides prometer amor e fidelidade um ao outro. É por toda a vida que o prometeis?” Casamento de UM só homem com UMA só mulher; Proíbe a qualquer homem ou mulher de contrair outro vínculo; O matrimônio cristão não admite filiais. u Vínculo contraído pelo casamento válido e consumado não pode ser dissolvido; O vínculo será desfeito só com a morte de um dos cônjuges; O casamento não pode durar apenas enquanto dura o amor ou os interesses pessoais. E também em relação às finalidades do Matrimônio, que segundo Santo Agostinho são: 1) Bonum prolis (o bem da prole): destinado à geração e à educação da prole; 2) Bonum fidei (o bem da fidelidade): destinado ao bem dos cônjuges, para que instaurem uma comunidade à vivência da fé em família; 3) Bonum sacramenti (o bem do sacramento): o matrimônio foi elevado por Cristo à dignidade de sacramento e, por conseguinte, a sua sacramentalidade é parte integrante do mesmo, a ser aceita, intrínseca e extrinsecamente na hora do consentimento.



As dimensões do matrimônio

A primeira, denominada de Matrimônio in fieri considera o matrimônio enquanto ato, como elemento constitutivo, que mediante o consentimento os cônjuges causam a comunidade conjugal. Ele se dá no momento das núpcias, onde o matrimônio instaura-se, através do consentimento das partes; a segunda dimensão é chamada de Matrimônio in facto est é o estado de vida, devidamente constituído pelo matrimônio in fieri. É a comunidade conjugal, estável, concebida como consórcio de toda a vida. É perpétua, exclusiva e aberta à prole.

Em resumo, o matrimônio in fieri é a causa, enquanto o matrimônio in facto est é o efeito, que se refaz no dia a dia da sociedade conjugal.

Principais mudanças

Em seguida, Valter destacou as principais mudanças trazidas pelo Motu Proprio "Mitis Iudex Dominus Iesus". Entre elas, a necessidade de uma pastoral judiciária (ou matrimonial), para tentar entender se há possibilidade de restabelecer a convivência conjugal. Caso não haja, a pastoral busca conhecer as condições dos fiéis e obter elementos úteis para a eventual proposição do processo judicial, ordinário ou mais breve. O objetivo é um acompanhamento pastoral anterior à procura do Tribunal Eclesiástico.

Após serem colhidas as informações preliminares é redigido o libelo (petição inicial) que deve ser enviado ao Vigário Judicial do Tribunal competente para que este admita ou não o libelo, para posteriormente, se for o caso, nomear o Defensor do Vínculo e o notário, e determinar a fórmula da dúvida. O chamado processo breve só será utilizado nos casos onde a nulidade for claríssima, evidente, com disponibilidade de documentos e testemunhas claras e objetivas e as partes (demandante e demandado/a) assinem a petição em conjunto, ou haja o consentimento de uma das partes. Neste caso, há a possibilidade de julgamento por um juiz único em casos específicos, que pode ser o Bispo Diocesano, recomendado, ou alguém delegado por ele. Outras duas mudanças importantes do MIDI são que o Bispo pode constituir um tribunal diocesano para as causas de nulidade matrimonial e não são mais necessárias duas sentenças conformes. Isto significa que só em casos excepcionais de apelação será necessário um julgamento em 2ª instância.

A gratuidade foi outro aspecto abordado na palestra. “O Motu Proprio diz que seja ressalvada a manutenção dos oficiais e serviços do tribunal eclesiástico, seja assegurada a gratuidade dos procedimentos”, esclarece Valter. Neste caso, duas questões devem ser analisadas: Por um lado o Papa Francisco pede a gratuidade dos processos e, por outro, reconhece que há custos a serem considerados, como a retribuição justa e digna aos que trabalham nos tribunal, os gastos com correio (todas as comunicações são enviadas por AR), e outras despesas como, telefone, água, luz, papel, etc. Alguns Bispos já se pronunciaram dizendo que a Parte demandante deverá contribuir na medida de suas possibilidades. Em relação aos juízes a novidade é que antes, no colégio judicante, dois juízes deviam ser clérigos e agora podem ser dois leigos, juntamente com o clérigo. Outra novidade é que foi restaurado o apelo à sede metropolitana como "sinal distintivo da sinodalidade na Igreja".
Enfim, conclui Valter, “é preciso deixar claro que a Igreja não anula casamento, mas pode declarar a nulidade quando este não existiu validamente. Há diferença entre ANULAR e DECLARAR NULO”.

A troca de ideias entre os presentes e o amigo Valter foi intensa, ficando claro o interesse de todos em conhecer o assunto.

Agradecemos ao Valter por dispor do seu tempo para falar sobre assunto tão importante e de interesse dos membros da nossa Associação. 
Obrigado, Valter.

Valter da Silva Pinto
Esteve no Seminário de 71-80
É casado, tem 2 filhos 
Mora em Petrópolis - RJ 


Homenagem Especial


Este ano, o ex-seminarista, João Sidnei Claveri Constâncio foi o grande homenageado pela sua dedicação à Associação dos Antigos Alunos, como secretário, presidente e várias viagens como embaixador dos antigos alunos do Seminário Diocesano. Recebeu o seu merecido diploma das mãos de Celso Silva e Paulo Sérgio, presidente da Associação dos Antigos Alunos.

            Sidnei exibe orgulhoso o seu diploma














Foto A.C.Duarte

Santa Missa

A Santa Missa celebrada pelo reitor do Seminário, Monsenhor José Maria Pereira foi o grande momento do domingo, encerrando mais um Encontro Anual com muita alegria e descontração. 

No almoço de despedida, foram sorteados dezenas de brindes fechando com “chave de ouro” a confraternização dos ex-seminaristas, antigos alunos do Seminário Diocesano, com a proteção de Nossa Senhora do Amor Divino que abençoa e protege a todos sob seu manto divino.

Este ano, sem dúvida, foi o Encontro Anual mais atualizado com as ferramentas de comunicação do mundo moderno. Vários associados usaram os celulares para registros fotográficos e publicações imediatas nas redes sociais, como facebook e whatsApp. Esta é a importância da internet na vida das pessoas. Familiares e diversos ex-seminaristas que não puderam estar em Corrêas mantiveram-se informados de tudo o que acontecia no 47º Encontro Anual. 

Obrigado, Monsenhor José Maria Pereira.


                     Santa Missa dominical celebrada por Mons. José Maria Pereira    Foto MC Vanzan 


Da esquerda para direita: José Antônio, Luiz Carlos e Orestes Pires sustentam o cantos da Missa
Foto MC Vanzan


Ao fim da Santa Missa o tradicional canto de louvor a Nossa Senhora do Amor Divino  
Foto A.C. Duarte

Registros preciosos

 Foto e Legenda de MC Vanzan: Dois baluartes dos Encontros de Corrêas, Afrânio T. Vanzan e Geraldo Tamiozzo 

    Da esquerda para direita: Celso Silva, Ademir Lopes, Ubaldo, Humberto, Uilson, Odilon, Nelson, Délio e Mataruna
                                                                                                          Foto MC Vanzan



 Da esquerda para direita: Humberto Perlingeiro, Celso Silva e Odilon Dutra 
Foto MC Vanzan

Foto MC Vanzan


 Foto MC Vanzan

 Foto MC Vanzan

 Foto MC Vanzan


 Geraldo Marques, Elen e Pe. Francisco
Foto MC Vanzan


 Geraldo Tamiozzo, Manoel Martins e Miguel Puggian
                                                                                              Foto Migual Puggian


 Foto Oficial 1     Foto MC Vanzan


 Foto Oficial 2     Foto MC Vanzan




Colaboraram: Valter Pinto
                          Paulo Sérgio 
                          MC Vanzan
                          Antônio Carlos Duarte
                          Miguel Puggian 
                          Luiz Carlos