12 de junho de 2012

Inauguração solene da capela do Seminário Maior

Por Délio Ribeiro Goulart
Diretor de Divulgação da Associação dos Antigos Alunos do Seminário


Por ocasião do 42º Encontro Anual da Associação dos Antigos Alunos do Seminário Diocesano Nossa Senhora do Amor Divino, em 23 e 24 de julho de 2011, o então Reitor do Seminário da Diocese de Petrópolis, Mons. Gilson Andrade da Silva, hoje, Bispo Auxiliar de São Salvador da Bahia, pediu a mobilização dos associados para a construção de uma capela para o Seminário Maior, que funciona na Casa Dona Lavínia e anexo.
O tesoureiro da Associação, Humberto Perlingeiro Neto, ficou encarregado de convocar os colegas para a árdua tarefa.                                                       
Em poucos meses, graças à generosidade de muitos associados, foi possível tornar realidade o projeto arquitetônico do colega Antônio Carlos Duarte. 
  
A CAPELA
(antes da sua bênção/dedicação)
No dia 09 de junho de 2012, a Diretoria do Seminário, coordenada por seu reitor,  Pe. Rogério Dias da Silva, recebeu os antigos alunos, os seminaristas menores e maiores, irmãs, empregados, professores e vários benfeitores, para a cerimônia de INAUGURAÇÃO SOLENE DA CAPELA DO SEMINÁRIO MAIOR, presidida por Monsenhor Paulo Elias Daher Chédier, Administrador da Diocese de Petrópolis (ainda, sem Bispo).

Pe. Rogério, reitor do Seminário, fala da construção da Capela

Ao participarmos da festividade, fomos surpreendidos com o rito da inauguração de uma capela e de um altar, rico de significados que expressam o mistério da Igreja, templo vivo do Deus vivo, construção de pedras vivas que, alicerçada em Jesus Cristo, a Pedra Angular, vai-se edificando, dia a dia, sobre as colunas dos Apóstolos, unidos pela força do Espírito de amor para a glória de Deus Pai e proporcionou-nos contemplar o mistério do Sacrifício de Cristo presente sobre o altar, mesa da ceia que reúne os irmãos.


Pe. Rogério Dias da Silva deu as boas vindas a todos, apresentou sua equipe, agradeceu a disponibilidade de Mons. Paulo Daher e o dom dos antigos alunos que possibilitaram a construção da Capela do Seminário Maior.


A cerimônia deu-se pela entrada simples: Mons. Paulo Daher, com os concelebrantes (Diretoria do Seminário), dirigiu-se ao presbitério, sem beijar ou incensar o altar e iniciou a celebração.
Mons. Paulo Daher e a Diretoria do Seminário
(início da celebração)

Sebastião dos Santos Coelho
(hoje, Seminarista) fez a 2ª leitura
Após a bênção da água e a aspersão da igreja, dos fieis e do altar, cantou-se o hino “Glória a Deus nas Alturas” e a Oração do Dia. Seguiu-se a Liturgia da Palavra, com leituras próprias e o evangelho, como de costume.

Na homilia, Mons. Paulo Daher disse que, no plano de Deus, não precisava de nada disso, pois, a natureza é encantada e maravilhosa, porém, o homem achou que deveria manifestar-se. Salientou os detalhes da nova capela: a forma oval que significa o infinito; ao centro, o relicário dourado destaca-se como o sol e acolhe o Santíssimo; no teto, um azul celeste que inspira elevação do espírito e ao lado do Santíssimo, Nossa Senhora do Amor Divino. O templo deve favorecer o silêncio, o louvor e o encontro com Deus. Falou da dignidade da casa de Deus que é a igreja, do respeito que se deve ter com ela e destacou que a Igreja sem caridade, não é igreja. Essa capela é fruto de tantas coisas passadas por nós no Seminário e que nos ajuda e inspira a todos e que tem o objetivo de propiciar aos seminaristas a preparação para o silêncio, a oração e a meditação. Por fim, agradeceu, mais uma vez, a Associação daqueles que conheceram a importância do Seminário para a difusão do trabalho apostólico e do Reino de Deus e pediu a benção e a proteção de Nossa Senhora do Amor Divino.

  
Nossa Senhora do Amor Divino
               O Altar depois de ungido e coberto
                              O Crucifixo e N. Srª. do Amor Divino

Terminada a homilia, todos cantaram o Creio e, em seguida, o celebrante convidou o povo a orar: "Meus irmãos e minhas irmãs, oremos a Deus..." e, de joelhos (por não ser domingo), cantou-se a Ladainha de Todos os Santos.

Mons. Paulo Daher ungiu o altar com óleo do Crisma, 
derrama-o e o espalha
Depois, Mons. Paulo dirigiu-se para o altar, para a unção, com o óleo do Crisma, a incensação, o revestimento e a iluminação do mesmo, onde se  manifesta, por meio de sinais visíveis, algo das obras invisíveis que o Senhor realiza através dos divinos mistérios da Igreja, sobretudo, pela celebração da Eucaristia. Depois de terminado o canto e a incensação, estendeu-se sobre ele a toalha, dispuseram-se as velas e estas foram acesas.

Em virtude da unção, o altar torna-se símbolo de Cristo, que é o "Ungido” por excelência e assim é chamado; pois o Pai o ungiu com o Espírito Santo e o constituiu Sumo Sacerdote, porque no altar de seu Corpo ofereceu o sacrifício da vida pela salvação de todos. 

O incenso foi queimado sobre o altar, simbolizando o sacrifício de Cristo, que aí se perpetua no mistério, subindo a Deus em odor de suavidade; exprime também que as orações dos fiéis chegam a Deus, pacificadoras e agradáveis. Incensa-se, também, o povo de Deus, pois é o templo vivo, no qual cada fiel é um altar espiritual.

O revestimento indica que o altar cristão é ara do sacrifício eucarístico e mesa do Senhor; ao seu redor os sacerdotes e os fiéis celebram o Memorial da morte e ressurreição de Cristo e participam da Ceia do Senhor. Vê-se claramente ser ele a mesa do Senhor, ao redor da qual todos os fiéis se reúnem com alegria para se saciarem com o divino alimento, o Corpo e Sangue de Cristo imolado.

A iluminação do altar lembra-nos que Cristo é "a luz para a revelação aos povos”, com sua claridade resplandece a Igreja, e, através desta, toda a família humana.

Preparado o altar, celebrou-se a Eucaristia, parte principal, indispensável e a mais antiga de todo o rito. A Eucaristia, que santifica aqueles que a recebem, também, consagra o altar e o local da celebração.   

 




               
                           Momentos da Consagração do pão e do vinho                            


Por fim, inaugurou-se o sacrário. A Igreja está pronta para ser o foco de toda a vida eclesial: o Cristo vivo e ressuscitado, caminho, verdade e vida.

Após a benção final, Pe. Rogério convidou os associados e os seminaristas para fotos, próximo ao altar.
                                                                                         
Associados
Seminaristas
Após a Santa Missa, o Seminário ofereceu um coquetel, durante o qual o Reitor voltou a agradecer a construção da capela, o Presidente da Associação, João Sidnei Claveri Constancio, falou dos objetivos da Associação e o Tesoureiro, Humberto Perlingeiro Neto, justificou as ausências de alguns associados/benfeitores e apresentou uma mensagem de Mons. Jorge Facchin, ex-Reitor do Seminário e um dos fundadores da Associação, e Dom Gilson Andrade da Silva, ex-Reitor e Bispo Auxiliar de São Salvador da Bahia.

Pe. Rogério e João Sidnei
Presidente da Associação dos Antigos Alunos






Humberto Perlingeiro e Pe. Rogério





À frente: 
Sebastião Coelho, Celso Silva e Mons. Paulo Daher

Atrás: 
Afonso, Geraldo Resende, Antônio Carlos Duarte e a Engenheira responsável



Vinicius, João Sidnei, Nilson e Klayton Cajão





Na tarde do mesmo dia 09, aconteceu a reunião preparatória para 43º Encontro Anual, a realizar-se nos dias 21 e 22 de julho de 2012, para o qual todos já estão convidados.

Pe. Rogério Dias da Silva, reitor do Seminário, Michel Luís C. Macedo, vice-presidente da Associação, Paulo Sérgio de Oliveira e Silva, Secretário e Geraldo Tamiozzo, coordenador regional Baixada e Rio de Janeiro
Valter, João Oscar, Gilmar, Humberto e Eraldo
Mataruna, Heleno, Duarte, Celso, Geraldo Resende

Participantes da reunião preparatória do 43º Encontro


Cerimonial dos Bispos (VI Parte - Sacramentais; Capítulo IX - dedicação de igreja; 864-915)

 Fotos: Délio Ribeiro e Humberto Perlingeiro


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